Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: LUIS DOUGLAS MIRANDA SILVA

2018-04-11 11:26:16.058

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUIS DOUGLAS MIRANDA SILVA
DATA: 20/04/2018
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: INVESTIGAÇÃO DO PROCESSO DE POLARIZAÇÃO EM MACRÓFAGOS M1 E M2 DURANTE INFECÇÃO POR Leishmania amazonensis.
PALAVRAS-CHAVES: macrófagos, polarização, infecção, Leishmania amazonensis.
PÁGINAS: 71
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Imunologia
RESUMO: Os fagócitos são células fundamentais na resposta a diversos tipos de infecções e dentre elas podemos destacar os macrófagos, os mesmos são caracterizados pela alta plasticidade o que possibilita a polarização rápida para perfis diferentes, com funções distintas. A literatura relata que a infecção por espécies de parasitos, a exemplo da Leishmania sp., é capaz de induzir a polarização de macrófagos M1 para M2 com consequente agravamento da infecção. Dessa forma, o presente trabalho visa investigar especificamente a polarização de macrófagos M1 ou M2 durante infecção por Leishmania amazonensis. Para a realização dos ensaios, 1x106//mL de macrófagos RAW 264.7 foram cultivados em placas de 96 poços ou 1x105 células em 500µL em placas de 24 poços contendo lamínulas redondas de vidro com meio RPMI-1640 (suplementado com soro fetal bovino 1%) por 1 hora em estufa de CO2 a 5% e 37ºC. Após esse tempo, os macrófagos foram estimulados com LPS (2000ng/mL) mais IFN-γ (100ng/mL) para perfil M1 ou com IL-4 (400ng/mL) e IL-13 (200ng/mL) para M2, além de macrófagos que não receberam estímulos (M0) e foram incubados por 24 horas em estufa. Em seguida, os macrófagos M0, M1 e M2 foram co-incubados com L. amazonensis na proporção de 10 parasitos para 1 macrófago por 4hs, após o período de infecção, os poços foram lavados com meio para remoção dos parasitos extracelulares e incubados novamente em estufa por 24 horas. Para avaliação da taxa de infecção, o número de parasitos intracelulares foi avaliado pela contagem de 100 macrófagos em microscópio óptico de campo claro, em aumento de 1000X, após a coloração das lâminas com hematoxilina-eosina. O sobrenadante da cultura foi utilizado para dosagem de óxido nítrico (NO) e quantificação das citocinas pela técnica de CBA (cytometric beads array). A avaliação da produção de peróxido de hidrogênio (H2O2) foi realizada via marcação por DHR (dihidrorodamina 123). Já a inibição da iNOS foi realizada pelo uso da droga aminoguanidina, enquanto a viabilidade das amastigotas foi feita por marcação via AnexinaV/Iodeto de Propídio. A expressão de iNOS, CD80/86 e F4/80 foram avaliados por imunofenotipagem. Nossos dados mostraram que a taxa de infecção pelo parasito foi maior nos macrófagos M1, além destes apresentarem aumento na produção de NO, estes dados estão correlacionados para este grupo. Os macrófagos quando tratados com aminoguanidina apresentaram redução na taxa de infecção para todos os grupos. Os M1 apresentaram baixa produção de peróxido de hidrogênio, diferentemente dos macrófagos M0 e M2. Já os dados de viabilidades das amastigotas demonstraram que houve maior porcentagem apoptose dos parasitos recuperados de macrófagos submetidos ao tratamento com inibidor de iNOS. As citocinas inflamatórias (IL-6, TNF-α) e a quimiocina MCP-1, também mostraram-se aumentadas nos macrófagos M1, além de uma super expressão de iNOS, CD86/80 e F4/80 nestas células quando co-incubados com o parasito. Com base nesses dados, podemos concluir que a infecção por L. amazonensis em macrófagos M1, demonstrou ser capaz de potencializar a produção de mediadores inflamatórios característicos desse fenótipo, onde vale destacar a de óxido nítrico, que age de forma deletéria durante a resposta ao parasito culminando no agravamento da infecção.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2116833 - ARAMYS SILVA DOS REIS
Externo à Instituição - EDUARDO MARTINS DE SOUSA - UNICEUMA
Presidente - 1701663 - LUCILENE AMORIM SILVA
Interno - 1136091 - PAULO VITOR SOEIRO PEREIRA

fim do conteúdo