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Banca de QUALIFICAÇÃO: KASSIANA DE ARAUJO PESSÔA

2018-11-22 08:09:27.08

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KASSIANA DE ARAUJO PESSÔA
DATA: 28/11/2018
HORA: 14:00
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: Efeito da suplementação com beta-alanina associada ao treinamento de força tradicional e com restrição vascular na força e hipertrofia muscular.
PALAVRAS-CHAVES: Beta-alanina; Suplementação nutricional; Treinamento de força; Restrição do fluxo sanguíneo.
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Introdução: A suplementação de beta-alanina tem sido vista como um importante recurso ergogênico. A literatura tem demonstrado resultados positivos através desta suplementação, elevando o conteúdo de carnosina e atenuando a acidose intracelular, favorecendo a glicólise anaeróbica. As modalidades de treinamento de força tradicional (TRAD) ou restrição de fluxo sanguíneo (BFR), dependem do sistema anaeróbico / glicolítico para produção de energia. Tais características metabólicas tornam os suplementos com propriedades de tamponamento excelentes alternativas para o desempenho, sob ambos os paradigmas. Teoricamente, os efeitos ergogênicos da suplementação de beta-alanina durante o TRAD ou BFR levaria ao aumento da hipertrofia muscular, já que o trabalho mecânico é um determinante dos ganhos de massa muscular. Além disso, mediante a restrição vascular durante os exercícios de BFR, os tampões intracelulares (como a carnosina) seriam de maior importância em comparação com os extracelulares. Assim, tais mecanismos não só fazem o TRAD, mas especialmente o BFR, modelos de treinamento interessantes para o aumento do desempenho, bem como, anabólicos através da suplementação de beta-alanina. Objetivo: verificar os efeitos da suplementação de beta-alanina sobre a força e hipertrofia muscular após treinamento de força tradicional e com restrição vascular. Materiais e Métodos: Participaram 20 voluntários saudáveis do sexo masculino, destreinados, entre 18 e 30 anos, distribuídos aleatoriamente em um grupo placebo (n = 10) ou beta-alanina (n=10). Os voluntários de ambos os grupos foram treinados unilateralmente (rosca direta unilateral) durante 6 semanas, e cada braço foi treinado usando um modelo de treinamento diferente. Foram avaliados quanto as medias de antropometria, dobras cutâneas e registro alimentar de três dias. Além disso, foram submetidos ainda ao teste de uma repetição máxima (1RM), e medidas de espessura muscular realizadas antes e após o programa de treinamento de força. Resultados: O peso total levantado foi calculado (repetições × peso levantado × séries) para todo o programa de treinamento de força. Para o paradigma BFR houve aumentos da espessura muscular (BFR: Pré = 0,3 ± 0,1 e Pós = 8,3 ± 3,9 mm em relação ao TRAD: Pré = 0,1 ± 0,1 e Pós = 4,3 ± 3,6 mm, p = 0,001) quando comparado ao TRAD. Em contraste, a suplementação de beta-alanina não revelou aumentos adicionais significativos para ambos os paradigmas (p = 0,080). No entanto, um efeito de tamanho moderado foi observado para o grupo TRAD + beta-alanina. Conclusão: Concluímos que em 6 semanas, o BFR induziu um maior efeito de hipertrofia muscular quando comparado ao TRAD. A suplementação de beta-alanina não demonstrou ser ergogênica ou anabólica para nenhum dos modelos de treinamento, apesar de um efeito de tamanho moderado tenha sido observado no grupo TRAD + beta-alanina. Estudos com períodos de intervenção maiores serão necessários para desvendar os efeitos adicionais da suplementação de beta-alanina para ambos os treinamentos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1371422 - ANTONIO MARCUS DE ANDRADE PAES
Interno - 2042280 - MARIO ALVES DE SIQUEIRA FILHO

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