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Banca de QUALIFICAÇÃO: ERIKA MEIRE DOS SANTOS MARTINS

2018-12-10 12:00:26.994

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ERIKA MEIRE DOS SANTOS MARTINS
DATA: 14/12/2018
HORA: 14:00
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: Avaliação antiulcerogênica de galactomanana extraída das sementes de Adenanthera pavonina Linn
PALAVRAS-CHAVES: Adenanthera pavonina; galactomanana; atividade antiulcerogênica
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO: Atualmente, as opções terapêuticas disponíveis para o tratamento da úlcera péptica incluem a utilização de fármacos que inibem a secreção ácida, bem como a combinação de terapia antissecretória com a antibioticoterapia para a erradicação da bactéria Helicobacter pylori. Entretanto, a diminuição da eficácia na erradicação da bactéria e na prevenção da reincidência de úlceras pépticas são questões que merecem solução. Na literatura já existem alguns estudos relatando o uso das fibras alimentares solúveis como protetores da mucosa gástrica. As sementes de Adenanthera pavonina Linn (Fabaceae, subfamília Mimosoideae) caracterizam-se como uma fonte típica de gomas endospérmicas, comumente conhecidas como galactomananas. O objetivo deste trabalho foi investigar a atividade antiulcerogênica de galactomanana extraída das sementes de A. pavonina L. em ratos. Inicialmente, foi realizado a análise centesimal da galactomanana de A. pavonina para os teores de umidade, proteína, lipídios, cinzas e carboidratos. A atividade antiulcerogênica foi avaliada utilizando o modelo agudo de lesão gástrica induzida por etanol em animas tratados previamente por 15 dias antes da indução da lesão. Foram ainda avaliadas, a atividade antioxidante in vivo (quantificação de grupamentos sulfidrílicos e níveis de peroxidação lipídica) e a analise histológica dos estômagos lesionados por etanol absoluto. A ação cicatrizante de galactomanana de Adenanthera pavonina foi avaliada usando o modelo de úlcera crônica induzida por ácido acético. Também foi avaliado o efeito da galactomanana de A. pavonina sobre trânsito intestinal e o esvaziamento gástrico. Na composição centesimal da galactomana de A. pavonina L. foram encontrados os teores de umidade (14,73 ± 0,84%), cinzas (0,01%), lipídios (2,70% ± 0,47%), carboidratos totais (82,28 ± 0,61%) e de proteína, a qual não foi detectada. O tratamento por 15 dias com a galactomanana de A. pavonina reduziu a formação das lesões na mucosa gástrica induzidas por etanol em 79,69%, quando comparado ao grupo controle. Quanto a atividade antioxidante in vivo, a galactomanana de A. pavonina não reverteu aumentou os níveis de grupamentos sulfidrílicos. No entanto, conseguiu gerar uma redução significativa dos níveis de malondialdeído, ou seja, reduzir a peroxidação lipídica promovida pelo etanol na mucosa. Na avaliação a ação cicatrizante, foi possível observar que a área ulcerada do grupo que recebeu galactomanana de A. pavonina apresentou uma diminuição da área ulcerada quando comparada ao grupo que recebeu o veículo água, embora esta diminuição não seja estatisticamente significante. Na avaliação do trânsito intestinal, o tratamento com a galactomanana de A. pavonina gerou um retardo significativo do trânsito intestinal, por apresentarem menor extensão percorrida pelo marcador quando comparado ao grupo controle. Concluímos que, possivelmente, a suplementação diária com a galactomanana de A. pavonina, fonte de fibra solúvel, pode ser eficaz na proteção contra lesões gástricas e pode ser capaz de ajudar na cicatrização de úlceras já pré-estabelecidas.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 407246 - FLAVIA MARIA MENDONCA DO AMARAL
Externo ao Programa - 2544893 - RACHEL MELO RIBEIRO

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