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Banca de DEFESA: PATRICIA VALERIA CASTELO BRANCO ARAUJO

2019-05-20 09:42:14.861

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PATRICIA VALERIA CASTELO BRANCO ARAUJO
DATA: 29/05/2019
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: Ácido ascórbico reduz danos genômicos induzidos pelo Antileishmanial Miltefosine (Hexadecilfosfocolina) modulando a enzima antioxidante SOD e o Gene de Reparo OGGI.
PALAVRAS-CHAVES: Genotoxicicidade; Estresse oxidativo; Antioxidante; Enzimas antioxidantes; Expressão gênica.
PÁGINAS: 118
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
RESUMO: As leishmanioses compreendem um grupo de doenças infecto parasitárias negligenciadas, crônicas e não contagiosas, ocasionadas por protozoários do gênero Leishmania. A leishmaniose visceral tem atualmente ocorrência descrita em 102 países. O Brasil se destaca com altas taxas de casos dessa doença, sendo registrado, na última década (2008 a 2017), 37.639 casos e 2.735 óbitos. Devido ao aumento de casos refratários aos antileishmaniais de primeira escolha, o miltefosine foi introduzido como tratamento oral em países como Índia, Bangladesh e Nepal, desde 2002. Entretanto, muito pouco é conhecido sobre a ação da droga, inclusive sua interação com o material genético. Assim, neste estudo foi avaliado o efeito genotóxico e mutagênico desse fármaco, e os mecanismos celulares e moleculares envolvidos na sua ação antileishmanial. Para tanto, foram realizados ensaios in vitro e in vivo para avaliar a capacidade do miltefosine em induzir instabilididade genômica, de aumentar a frequência de micronúcleos e de causar morte celular. Além disso, foi também determinada a carga parasitária nos animais infectados e tratados com o antileishmanial, bem como foi avaliado o efeito antigenotóxico do ácido ascórbico, reconhecido antioxidante, nos animais tratados com miltefosine, sob diferentes condições de tratamento (dose única, doses repetidas, pré tratamento, pós tratamento e tratamento concomitante). Adicionalmente, foi determinada a atividade das enzimas antioxidantes SOD, CAT e GPx e a expressão de genes relacionados ao sistema de reparo do DNA (OGG1, MUTYH, NUDT1) a fim de identificar possíveis mecanismos moleculares relacionados à ação do miltefosine. Demonstramos inicialmente que o miltefosine causa lesões genômicas por oxidação de bases púricas e pirimídicas do DNA, bem como é indutor de apoptose e necrose em células de mamíferos. Posteriormente, verificamos que esse dano pode ser modulado pelo ácido ascórbico e que o antioxidante não interfere na eficácia antileishmanial da droga. Por fim, verificamos que, em resposta às injúrias oxidativas, a célula responde aumentando a atividade das enzimas SOD e a expressão do gene de reparo OGG1.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADRIANO CAPPELLAZZO COELHO - UNICAMP
Interno - 1371422 - ANTONIO MARCUS DE ANDRADE PAES
Externo à Instituição - JACKSON MAURICIO LOPES COSTA - FOC
Interno - 3174279 - JOSE MANUEL MACARIO REBELO
Presidente - 407298 - SILMA REGINA FERREIRA PEREIRA

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