Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de QUALIFICAÇÃO: JACQUELINE CARVALHO GALVÃO DA SILVA

2019-09-23 11:40:14.881

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JACQUELINE CARVALHO GALVÃO DA SILVA
DATA: 26/09/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 02 - PPGCS
TÍTULO: Influência da sarcopenia na densidade mineral óssea em pacientes renal crônico em hemodiálise.
PALAVRAS-CHAVES: Estado nutricional; Massa magra; Densitometria.
PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO: INTRODUÇÃO: Pacientes com doença renal crônica (DRC) têm complexas anormalidades no metabolismo mineral e ósseo, visto que a redução da função renal leva a distúrbios no metabolismo ósseo e muscular. A sarcopenia é um importante fator de risco para a diminuição da densidade mineral óssea e de outras alterações em doentes portadores da DRC submetidos à hemodiálise. OBJETIVOS: Analisar a influência da sarcopenia na densidade mineral óssea (DMO) em portadores de doença renal crônica em hemodiálise. METODOLOGIA: Estudo de coorte prospectivo com portadores de DRC submetidos à hemodiálise no município de São Luís-MA. Os participantes da coorte foram acompanhados por dois anos, sendo avaliadas características clínicas, laboratoriais, sociodemográficas, estado nutricional e a densiometria óssea. O estado nutricional foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), PCT (prega cutânea tricipital) e medidas de composição corporal avaliadas por absortometria de raio-X de dupla energia (%massa magra, índice de músculo esquelético relativo). A osteopenia/osteoporose foi mensurada por meio da densidade mineral óssea (DMO, g/cm2 ), sendo calculados os T-Scores para DMO corpo total. Para diagnóstico da sarcopenia adatou-se o critério European Working Group on Sarcopenia. RESULTADOS: No primeiro momento do estudo a amostra foi composta por 326 pacientes, com idade média de 50±14,82 anos, destes 61,81% homens, 73% referiu cor de pele parda, 35,89% eram casados, 64,72% residiam na capital e 57,36% pertenciam às classes sociais C e D, a prevalência de sarcopenia foi de 38,11%. Após um ano de acompanhamento permaneceram no estudo 183 pacientes, 59,52% apresentaram osteoporose, entre portadores de osteoporose no início do estudo, observou-se diminuição da velocidade da marcha (1,04±0,22 vs 0,96±0,25; p=<0,001) , Kt/V (1.61±0,39 vs 1.56±0,27; p=0,002) e T-Score (-2.70±1,00 vs -2,46±1,11; p=<0,001) e aumento da PCT (12,78±66,18 vs 14,20±66,66; p=<0,001), MAP (15,54 ± 4,75 vs 17,12 ± 4,39; p=<0,001), creatinina (11,03 ± 3,09 vs 12,54 ± 8,21; p=0,001), AF (5,82±1,44 vs 6,85±4,10; p=<0,001) e peso seco (59,64±11,55 vs 60,67±12,11; p=0,038). O modelo de efeitos mistos mostrou que o pacientes sarcopênicos têm mais chance ter apresentar osteoporose (RP=13,67; p=0,010) e maiores valores do ângulo de fase diminui a chance de ter osteoporose (RP=0,75; p=0,019). CONCLUSÃO: Sarcopenia está associada a menor densidade mineral óssea em doentes renal crônico submetidos à hemodiálise, sendo fator de risco para osteoporose.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2438568 - ANA KARINA TEIXEIRA DA CUNHA FRANCA
Interno - 2042280 - MARIO ALVES DE SIQUEIRA FILHO

fim do conteúdo