Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: NILSON DE JESUS PEREIRA BATALHA JUNIOR

2019-12-23 11:09:43.263

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NILSON DE JESUS PEREIRA BATALHA JUNIOR
DATA: 07/01/2020
HORA: 15:00
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: FARMACOVIGILÂNCIA EM FITOTERAPIA: qualidade de drogas vegetais e fitoterápicos empregados para perda de peso em São Luís, Maranhão, Brasil.
PALAVRAS-CHAVES: Integridade; Pureza; Perda de peso; Citrus aurantium; Hibiscus sabdariffa; Morus alba.
PÁGINAS: 99
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO: Plantas são utilizadas para diversas afecções, merecendo destaque o crescente uso popular para perda de peso; fato que reflete, em parte, a restrição aos produtos sintéticos. Situação preocupante, considerando os possíveis riscos e efeitos adversos ao uso de espécies vegetais sem estudo de validação; associado, também, a crença na naturalidade inócua desses produtos. Assumindo que várias plantas e suas preparações derivadas têm sido amplamente empregadas popularmente sem validação, este trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade e condições de comercialização de drogas vegetais e preparações fitoterápicas para perda de peso no município de São Luís, Maranhão; visando contribuir com ações de Farmacovigilância em Fitoterapia. Com base nos dados do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Maranhão foram selecionadas 16 farmácias (F1-F16) para investigar as condições de comercialização, com emprego de entrevistas semiestruturadas aos farmacêuticos, proprietários ou auxiliares de farmácias. Citrus aurantium dulcis L. (laranja vermelha), Camellia sinensis L. (chá verde), Opuntia fícus-indica L. (figo da Índia), Hibiscus sabdariffa L. (hibisco) e Morus alba L. (amora) foram identificadas como as espécies vegetais mais comercializadas. Em etapa seguinte, foram adquiridas 06 (seis) amostras de 03 (três) espécies frequentemente comercializadas nesses estabelecimentos para perda de peso, sendo estas: Citrus aurantium, Hibiscus sabdariffa e Morus alba na forma de cápsulas, totalizando 18 (dezoito) amostras; seguida da avaliação da qualidade, fundamentado nos parâmetros de integridade (avaliação qualitativa e doseamento de constituintes químicos) e pureza (identificação macroscópica, teor de cinzas, umidade, contaminação microbiológica e material estranho). Os resultados permitiram evidenciar condições inadequadas de comercialização nos estabelecimentos farmacêuticos selecionados, com destaque a graves infrações sanitárias, como: ausência do farmacêutico em 02 (dois) estabelecimentos, correspondendo a 12,5%. Todas as amostras de cápsulas de extrato seco e droga vegetal das espécies adquiridas comprovaram má qualidade quanto aos parâmetros de pureza e integridade, com screening fitoquímico e doseamento de constituintes químicos divergentes entre si, em desacordo com determinações da literatura especializada, e perfis cromatográficos sem presença de marcador analítico em 61,11% das amostras; constatando, também, não conformidade para análise de umidade e cinzas, 12 (doze) (75,00%) e 09 (nove) (56,25%) das amostras, respectivamente. Assim, os resultados deste estudo evidenciam a necessidade de Farmacovigilância em Fitoterapia, com melhorias na fiscalização, vigilância e controle de qualidade do material vegetal disponibilizado para fins medicinais na capital maranhense.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1149808 - DENISE FERNANDES COUTINHO
Presidente - 407246 - FLAVIA MARIA MENDONCA DO AMARAL
Externo à Instituição - LUCAS MARTINS FRANCA - UFMA
Externo à Instituição - LUCIANO MAMEDE DE FREITAS JUNIOR - FLORENCE

fim do conteúdo