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Banca de QUALIFICAÇÃO: ALESSANDRA PORTO DE MACEDO COSTA

2022-05-11 18:31:33.765

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALESSANDRA PORTO DE MACEDO COSTA
DATA: 24/05/2022
HORA: 14:30
LOCAL: Presencial, Sala 01 - PPGCS
TÍTULO: CARCINOMA HEPATOCELULAR EM PORTADORES CRÔNICOS DO VÍRUS DA HEPATITE B: INCIDÊNCIA, FATORES DE RISCO E ACURÁCIA DE ESCORES PREDITORES
PALAVRAS-CHAVES: Hepatite B crônica, cirrose, carcinoma hepatocelular, incidência, fatores de risco
PÁGINAS: 22
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: A hepatite B crônica é a principal causa de carcinoma hepatocelular (CHC) em todo o mundo, especialmente na Ásia e na África. Ao longo das últimas décadas, os fatores de risco de CHC em pacientes com hepatite B crônica foram bem caracterizados, sendo a cirrose hepática o mais importante. Vários escores de risco foram desenvolvidos para prever o risco de CHC nos portadores do VHB, com base em parâmetros clínicos, para facilitar a seleção de pacientes para vigilância do CHC. Esses escores foram testados originalmente em pacientes asiáticos e os resultados sobre seu desempenho na população caucasiana são conflitantes. Avaliamos a incidência e os fatores de risco do CHC em uma coorte de pacientes acompanhada em um centro de referência do nordeste do Brasil. Os resultados foram apresentados em três capítulos: Capítulo 01 - Hepatite B crônica é a principal etiologia de carcinoma hepatocelular (CHC) em todo o mundo. O vírus da hepatite B (VHB) pode causar CHC na ausência de cirrose, embora a maioria dos casos de CHC relacionado ao VHB ocorra em pacientes com cirrose. O desenvolvimento do carcinoma hepatocelular (CHC) em um fígado não cirrótico é um evento incomum, onde geralmente são diagnosticados em estágios mais avançados e que pode ocorrer no contexto da infecção crônica pelo vírus da hepatite B (VHB). Nestes pacientes o desenvolvimento do tumor varia entre as diversas regiões do mundo, estando as maiores taxas nas regiões do sudeste da Ásia e na África subsaariana, onde a infecção pelo VHB é endêmica e adquirida no nascimento ou na primeira infância. Nós fizemos uma revisão para entender os fatores de risco e as principais características do CHC nesses pacientes. Esses dados mostram a relevância do CHC não cirrótico relacionado ao VHB, sendo necessários para adaptar as recomendações de vigilância do CHC em pacientes com hepatite B crônica. Capítulo 02 - em conclusão. Capítulo 03 - Este estudo tem como objetivo avaliar a acurácia dos escores PAGE-B e REACH-B em predizer o risco de desenvolver CHC em pacientes com hepatite B crônica acompanhados regularmente em um serviço de referência no Estado do Maranhão. Estudo de coorte histórico, longitudinal, retrospectivo, realizado a partir da revisão de prontuários de pacientes com Hepatite B crônica. Foram calculados os escores PAGE-B e REACH-B e a acurácia dos escores em predizer o risco de CHC na população estudada foi avaliado. Foram incluídos 978 pacientes, com mediana de idade em torno de 47 anos, a maioria do sexo feminino e não cirróticos. CHC foi identificado em 34 pacientes. Trombocitopenia, carga viral elevada, sexo masculino e idade estiveram associados à ocorrência de CHC. A curva ROC para o escore PAGE-B apresentou valor de 0,78 e para o escore REACH-B de 0,79. O ponto de corte para PAGE-B foi de 11 pontos para maior sensibilidade e para REACH-B 7,5 pontos considerando maior sensibilidade e 9,5 pontos considerando maior especificidade. Os escores PAGE-B e REACH-B foram capazes de predizer o risco de desenvolver CHC na população estudada. O uso de escores de estratificação de risco é útil para reduzir os custos associados ao rastreamento do CHC.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 407662 - ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS
Interno - 407707 - CONCEICAO DE MARIA PEDROZO E SILVA DE AZEVEDO
Externo ao Programa - 1095586 - MARIA DOS REMEDIOS FREITAS CARVALHO BRANCO

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