PPGQUIM/CCET

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE ANTONIO DE OLIVEIRA JUNIOR
DATA: 22/07/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: ELETRODO DE OURO NANOPOROSO COMO UM SENSOR ELETROQUÍMICO PARA DETECÇÃO DO CONTAMINANTE EMERGENTE 2,6-DICLORO-1,4-BENZOQUINONA EM AMOSTRAS DE ÁGUA
PALAVRAS-CHAVES: Halobenzoquinonas;2,6-DCBQ;Ouro Nanoporoso;Sensor eletroquímico.;
PÁGINAS: 77
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
RESUMO: Durante o processo de desinfecção de águas residuais alguns compostos são formados, em especial a 2,6-dicloro-1,4-benzoquinona (2,6-DCBQ), pertencente às halobenzoquinonas. Este composto possui relatos associados a casos de câncer e efeitos nocivos ao sistema endócrino em diferentes estudos realizados. Neste trabalho investigou-se a potencialidade de utilização de um filme de ouro nanoporoso como um sensor eletroquímico para detecção voltamétrica da 2,6-DCBQ. O processo de formação da estrutura nanoporosa consiste num método proposto na literatura em três etapas eletroquímicas, levando uma rota de modificação simples, rápida e eficiente. O tempo de formação do filme nanoporoso para obtenção do eletrodo modificado foi investigado, sendo estabelecido como tempo ótimo 15 min. Estudos voltamétricos iniciais apresentaram o comportamento eletroquímico da 2,6-DCBQ, e esta sofre um processo de oxidação reversível em eletrodo de ouro nos valores de potencial 0,173 V / 0,121 V (liso), e 0,219V / 0,178V (nanoporoso), respectivamente. Estudos posteriores mostraram a dependência da corrente de pico do analito com a variação do pH, apresentando melhor sensibilidade em pH = 5,00. A cinética da reação redox é controlada por adsorção, sendo transferido dois elétrons nesta. Além disso, foi constatado que a oxidação da 2,6-DCBQ apresenta o mesmo número de prótons e elétrons envolvidos na reação. O eletrólito de suporte avaliado como o mais eficiente dentre os testados foi o tampão citrato a uma concentração igual a 0,1 mol L-1. Visto a reversibilidade do sistema, a técnica de voltametria de onda quadrada mostrou melhor sinal analítico, os parâmetros de técnica otimizados foram: Eamplitude = 80 mV; Estep = 10 mV e Frequência = 25 Hz. O método apresentou duas faixas lineares de 5,00 – 103,00 μmol L-1 (R = 0,997) e 131,00 – 234,00 μmol L-1 (R = 0,995), os limites de detecção e quantificação foram 0,77 μmol L-1 e 2,56 μmol L-1 respectivamente. Com isto, a técnica foi aplicada na determinação de 2,6-DCBQ em amostras de água tratada (deionizada e torneira), coletadas no laboratório de eletroquímica (LELQ) no campus da Universidade Federal do Maranhão. Testes de adição e recuperação foram realizados em ambas as amostras, nos quais se obteve valores de recuperação entre 98,8 e 107,8%, comprovando a boa exatidão do método. Conclui-se que o eletrodo de ouro nanoporoso obteve ótimos parâmetros analíticos e possui boa aplicabilidade como sensor eletroquímico de 2,6-DCBQ em amostras de água.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1222403 - IRANALDO SANTOS DA SILVA
Interno - 1632233 - RITA DE CASSIA SILVA LUZ
Externo à Instituição - THIAGO REGIS LONGO CESAR DA PAIXAO - USP