PPGQUIM/CCET

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA DE JESUS ALVES MIRANDA
DATA: 25/10/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E AVALIAÇÃO DO POTENCIAL BIOFARMACOLÓGICO DE Clusia grandiflora (CLUSIACEAE)
PALAVRAS-CHAVES: Frutos. Clusiaceae. Benzofenonas polipreniladas. Flora Maranhense.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
RESUMO: Os produtos naturais apresentam diversos metabólitos com elevado potencial terapêutico, tendo em vista sua ampla diversidade química e biológica. As plantas medicinais têm sido utilizadas empiricamente pela população para o tratamento de diversas doenças. O Brasil se destaca pelo uso de diversas plantas medicinais no tratamento de diversas patologias. Nessa perspectiva o presente estudo teve como objetivo caracterizar os metabólitos secundários presentes no extrato dos frutos de Clusia grandiflora; uma espécie amplamento utilizada na medicina tradicional do estado do Maranhão; avaliar o potencial antioxidante, citotóxico (in vivo e in vitro) e o antimicrobiano em extrato e frações, frente a duas bactérias e um fungo. Através da Cromatografia Liquida Acoplada à Espectrometria de Massas (HPLC-MS) foram identificadas, no extrato bruto, dez substâncias, pertencentes a classe das benzofenonas. O resultado do ensaio de atividade antioxidante mostrou que em uma concentração de 1000 μg/mL, o extrato bruto foi capaz de inibir 94,27% de radical DPPH (1,1-difenil-2-picrilhidrazil). Os resultados biológicos mostraram que o extrato bruto apresentou uma citotoxicidade a partir da concentração de 10 mg/ mL, tanto no ensaio in vitro como in vivo, diferente para os resultado das frações (diclorometano e aquosa) que não apresentaram toxicidade em nenhuma das concentrações avaliadas. Realizou-se também um estudo para a avaliação do potencial antimicrobiano do extrato e das frações, em que o extrato e a fração diclorometano mostraram resultados significativos em relação aos controles para todas as cepas padrão utilizadas no ensaio. A atividade leishmanicida mostrou que a fração diclorometano apresentou o melhor resultado, obtendo atividade nas três primeiras concentrações testadas. A atividade de inibição da enzima α-glucosidase mostrou que o extrato e a fração diclorometano não mostraram inibição, ao contrário da fração aquosa que mostrou inibição na concentração de 100 μg/mL. Estudo in silico de avaliação do potencial de inibição da enzima alfa glucosidase pelos compostos identificados por HPLC-MS destacou-se dois compostos que apresentaram melhores interação do complexo e da proteína. A partir deste primeiro trabalho realizado com os frutos da Clusia é possível comprovar o potencial biofarmacológico do extrato etanólico de Clusia grandiflora e da fração diclorometamo frente às atividades testadas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2284981 - CLAUDIA QUINTINO DA ROCHA
Externo à Instituição - JULIANA MARA SERPELONI - UEL
Interno - 1653182 - ROBERTO BATISTA DE LIMA