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Banca de QUALIFICAÇÃO: AGLAETE DE ARAUJO PINHEIRO

2021-10-19 17:01:09.398

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AGLAETE DE ARAUJO PINHEIRO
DATA: 29/10/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E BIOPROSPECÇÃO DE Annona tomentosa R. E. Fr. (ANNONACEAE)
PALAVRAS-CHAVES: Annonaceae. Flavonoides. Alcaloides. Potencial biológico. Biossegurança. Flora Maranhense.
PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
RESUMO: Annona tomentosa R. E. Fr., conhecida popularmente como “araticum”, é uma espécie não endêmica do Brasil, pertencente à família Annonaceae. Comunidades nativas relatam seu uso principalmente para tratamento de infecções microbianas, parasitárias, dores e inflamações. Contudo, são poucos os trabalhos publicados na literatura acerca da composição química e avaliação biofarmacológica da espécie. Deste modo, o presente trabalho realizou o estudo fitoquímico e avaliou o potencial biológico, a partir de testes antioxidante, antimicrobiano, citotóxico (in vitro) e de toxicidade aguda (in vivo) do extrato bruto e frações da casca do caule de A. tomentosa. Através da análise do extrato metanólico por Cromatografia Líquida acoplada à Espectrometria de Massas (LC-MS), caracterizou-se onze compostos das classes dos flavonoides e alcalóides, sendo a maioria deles elucidados pela primeira vez na espécie. Na avaliação do potencial antioxidante, o extrato bruto (EM-AR) e a fração acetato (FAC-AR) revelaram atividade (> 50%) na maior concentração (10,0 μg/mL), de forma dose dependente e com baixa concentração inibitória média (CI50), nas mesmas concentrações do padrão. Todas as amostras testadas apresentaram promissoras atividades antimicrobianas, mas a FAC-AR foi a que mostrou melhor atividade em ambos os métodos utilizados para cepas padrão. Pelo teste de difusão em ágar, a FAC-AR exibiu halo de inibição (18 ± 1,41 mm) maior que o do controle imipenem (IMP) (16,5 ± 9,0 mm) para Escherichia coli, e, por microdiluição, a fração FAC-AR teve a mesma concentração inibitória mínima (CIM) do fármaco IMP para Staphylococcus aureus (12,5 μg/mL) e E. coli (25,0 μg/mL). Além disso, as frações FAC-AR e alcaloídica (FA-AR) apresentaram CIM (12,5 μg/mL) significativa frente ao controle fluconazol (FLZ) (8,0 μg/mL) para Candida albicans. O ensaio citotóxico em eritrócitos de carneiro (μg/mL) e o de toxicidade aguda com larvas de Tenebrio molitor (μg/Kg), expressaram correlação de resultados, em que numa faixa de concentração entre 1,0 e 100,0, o extrato e as frações não apresentaram toxicidade relevante, demonstrando um perfil de biossegurança, a partir de modelo alternativo in vivo com o uso de invertebrados, para continuidade de estudos com a espécie nativa da Flora Maranhense, visando o desenvolvimento de novos fármacos a partir de moléculas isoladas de produtos naturais, que sejam menos tóxicos e mais eficazes.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2284981 - CLAUDIA QUINTINO DA ROCHA
Interno - 1222403 - IRANALDO SANTOS DA SILVA
Externo ao Programa - 2985612 - MAYARA CRISTINA PINTO DA SILVA

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