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Banca de QUALIFICAÇÃO: MILENA PEREIRA DA SILVA OLIVEIRA

2014-06-26 11:30:06.414

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MILENA PEREIRA DA SILVA OLIVEIRA
DATA: 02/08/2013
HORA: 16:00
LOCAL: sala 206 bl A ccso-ppgdse
TÍTULO: O urbano enquanto expressão das contradições sociais: o caso de Palmas – TO
PALAVRAS-CHAVES: Planejamento Urbano. Palmas.Comunidade Civil. Organização Social.
PÁGINAS: 22
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
RESUMO: As contradições presentes no atual modelo social estão presentes também no ambiente urbano, expressas nos diversos e constantes problemas urbanos. Analisando o processo de urbanização da sociedade brasileira, é possível perceber o crescente domínio do capital na transformação do ambiente urbano, a partir, principalmente, do processo de industrialização brasileiro gerando inúmeros problemas de ordem social, econômica, política e ideológica. Essa relação de domínio do capital e de consequentes problemas no espaço urbano se intensifica com o avanço das ideias neoliberais, pois estas causam a deterioração do mercado de trabalho aliado à diminuição da proteção social para favorecer a acumulação do capital. Assim, é possível perceber que a desigualdade social existente no país, fruto e intensificada pelas relações sociais estabelecidas pela ordem capitalista, implicou em um crescimento urbano caótico, revelando o ambiente urbano enquanto expressão social do contraditório processo de reprodução do capital e da força de trabalho. A partir dessa concepção (o ambiente urbano é expressão do contraditório processo de reprodução do capital e da força de trabalho) pretende-se analisar os mecanismos políticos, sociais e econômicos que levaram Palmas, capital do Tocantins, uma cidade nova e planejada, a apresentar características similares ao dos grandes centros urbanos que passaram por um rápido e caótico processo de urbanização, tais como: crescimento desordenado, falta de infraestrutura urbana, espaços reservados para a valorização, segregação socioespacial, dentre outros; apesar de ter sido planejada e construída em um período histórico que herdava grandes debates sobre possibilidades de avanços na qualidade de vida no ambiente urbano, sendo inclusive, alguns direitos assegurados pela Constituição Federal de 1988. Pretende-se, a partir dessa análise, desenvolver uma crítica às soluções propostas para os problemas existentes no espaço urbano, no Brasil, que se limita, na maioria das vezes, à busca de propostas, planejamentos e ações do aparelho estatal, deixando de lado a participação, mais que necessária, da comunidade civil, visto ser esta a principal interessada. Visto que, as respostas aos problemas urbanos encontradas pelo Estado, por vezes, são insuficientes e parciais ou mesmo contribuem mais para agravar os problemas do que realmente para superá-los. Com base nisso, entende-se como necessária a elaboração de uma nova concepção de planejamento urbano, tendo como ator principal a própria população, para que esta estabeleça qual tipo de ambiente urbano deseja construir e, mais que isso, qual tipo de relação social deseja estabelecer. Esse maior engajamento e participação da comunidade civil pode servir, não apenas como possibilidade de criar cidades mais justas (que não atendam a critérios puramente de mercado), mas também como laboratório para o debate e construção de um novo modelo de organização social.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1707510 - CESAR AUGUSTUS LABRE LEMOS DE FREITAS
Interno - 407255 - ELIZEU SERRA DE ARAUJO
Interno - 2089300 - JOAO CLAUDINO TAVARES

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