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Banca de DEFESA: ROOSEVELTH RAMOS BARROSO CARVALHO

2015-03-06 11:19:44.116

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROOSEVELTH RAMOS BARROSO CARVALHO
DATA: 13/03/2015
HORA: 14:00
LOCAL: sala 205 bl A ccso-ppgdse
TÍTULO: AUTOMAÇÃO E PRECARIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO DOS BANCÁRIOS: a experiência do Banco do Brasil a partir dos anos 1990
PALAVRAS-CHAVES: Automação. Bancários. Neoliberalismo. Precarização. Reestruturação Produtiva. Trabalho.
PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
RESUMO: Esta produção científica foi desenvolvida com o intuito de apresentar um estudo sobre o processo de automação e precarização da força de trabalho dos bancários, a partir de 1990, na maior empresa estatal do setor financeiro nacional: o Banco do Brasil. Desde a citada década, o Banco do Brasil vem passando por sucessivas mudanças de natureza administrativa e operacional, que integram um complexo programa de ajustes sistematizado pela política neoliberal e aprofundada pela reestruturação produtiva no século XXI. E, contemplando as medidas adotadas, tem-se o processo de enxugamento do quadro de pessoal, fechamento de agências e mobilizações deliberadas. Essas, dentre outras, foram as que provocaram significativo impacto no setor bancário. Elas representam uma fratura em relação aos valores estabelecidos entre o banco e seus funcionários, redefinindo princípios da relação trabalhista que sustentavam essas relações em outros momentos. Para essas análises, foi utilizado o percurso metodológico de natureza marxista, realizado através de uma abordagem baseada no materialismo histórico dialético. Desta forma, com a finalidade de atingir os objetivos aqui propostos, inicia-se a partir de uma compreensão da dinamicidade em que se insere a reprodução da força de trabalho bancário brasileiro, tendo como foco categorias de análises principais e secundárias, destacando automação, precarização, trabalho, reestruturação produtiva, bancários. Ademais, o estudo pretende analisar como a introdução da automação no Banco do Brasil, embora sendo apresentada como algo vantajoso para o próprio bancário, sua eficiência e para os clientes, na realidade não passa de uma estratégia utilizada pelos patrões para se apropriarem de mais lucro e pagamento de salários mais baixos. Ou seja, em vez de esse processo fortalecer as relações de trabalho, sob o pretexto de um serviço mais produtivo e eficiente, tem piorado a situação do trabalhador bancário, no final do século XX e início do século XXI, com o fortalecimento da reestruturação produtiva, que se concretizou amparada no desmonte dos direitos trabalhistas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1707510 - CESAR AUGUSTUS LABRE LEMOS DE FREITAS
Interno - 1562690 - RICARDO ZIMBRAO AFFONSO DE PAULA
Externo à Instituição - VIVIAN ARANHA SABOIA - UEMA

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