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Banca de DEFESA: JOMAR FERNANDES PEREIRA FILHO

2016-02-24 11:13:43.264

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOMAR FERNANDES PEREIRA FILHO
DATA: 25/02/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 205, bloco A, 2º pavimento, CCSo.
TÍTULO: ECONOMIA MARANHENSE DE 1890 A 2010: superexploração e Estado oligárquico como entraves ao desenvolvimento
PALAVRAS-CHAVES: Superexploração, Estado Oligárquico, Industrialização, Crescimento Econômico.
PÁGINAS: 218
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
RESUMO: Esta pesquisa tem por objetivo fazer uma reinterpretação da formação econômica do Estado do Maranhão, utilizando categorias que não estão presentes nas análises tradicionais e com isso, busca demonstrar que as raízes do recorrente atraso socioeconômico do Estado, não se acham em bordões herdados da eugenia como “a preguiça do povo” ou “o clima tropical”. Os representantes do mainstream costumam apresentar a formação econômica do Maranhão, como uma sucessão natural de fatos socioeconômicos, sem ligação direta com a forma do Estado e muito menos com os ciclos mundiais de acumulação, fatores que servem de base para o presente trabalho. O lapso temporal alcançado pela pesquisa se estende de 1890, início da chamada “loucura industrial”, até a primeira década do século XXI. Nesse intervalo serão buscadas evidências de que o atraso socioeconômico do Maranhão está diretamente ligado às práticas políticas patrimonialistas do estado oligárquico, que deram cobertura institucional para a superexploração da força de trabalho, que manteve uma relação negativa com o crescimento do mercado interno e positiva com o recorrente atraso tecnológico que caracteriza a economia local, historicamente dependente dos centros dinâmicos externos. Essa ligação desastrosa – superexploração e estado oligárquico – de modo algum, pode ser creditada a uma reificação posta como simples “sucessão natural” de ciclos econômicos, que tenta firmar a tese da naturalização do capital. Elas estão dialeticamente ligadas às trocas desiguais com centros de maior produtividade, com o processo mundial de acumulação de capital e com a subserviência colaborativa a esses dois fatores por parte das classes dominantes locais
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 407255 - ELIZEU SERRA DE ARAUJO
Presidente - 406310 - FLAVIO BEZERRA DE FARIAS
Externo à Instituição - JAIR DO AMARAL FILHO - UFC

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