Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de QUALIFICAÇÃO: LUIS ANDRE DE ARAUJO PINTO

2019-06-05 09:57:56.362

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUIS ANDRE DE ARAUJO PINTO
DATA: 07/06/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula do PPGDSE
TÍTULO: NATUREZA, ESCALAS ASSIMÉTRICAS E POPULAÇÕES TRADICIONAIS: da crítica ao desenvolvimento disforme à insurgência de etnoeconomias marginais
PALAVRAS-CHAVES: Desenvolvimento. Etnoeconomia. Populações tradicionais. Sustentabilidade.
PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
RESUMO: A maioria dos modelos e políticas de desenvolvimento vigentes na contemporaneidade é subserviente à mundialização dos processos de acumulação capitalista e age dentro do tecido periférico através organização, articulação e reprodução de estratégias e mecanismos orientados para estabelecer a manutenção de conjunturas econômicas e estruturas de classe concatenadas a uma lógica de exploração de recursos e força de trabalho. Sob a hegemonização de tal signo, significado e ação de desenvolvimento têm assumido formas extremamente assimétricas e tornado cada vez mais célere a deterioração do metabolismo entre sociedade e natureza em detrimento à do capital. No confronto entre escalas, as transformações se mostram ainda mais contundentes na esfera local porque o redimensionamento abrupto da ordem de fatores produtivos baseado na implantação de enclaves e dinâmica de expansão de fronteiras econômicas afeta direta e incisivamente a base material e as condições de existência de milhares de pessoas, sobretudo entre os mais pobres. A geração de riqueza e o progresso é cada vez mais restrita e dependente da formação de estruturas excludentes e de motores de marginalização socioambiental. O presente estudo procura traçar o caminho entre extremos, primeiro pela crítica às formas hegemônicas de desenvolvimento, com ênfase na desconstrução histórica de suas contradições e na exposição de seu caráter desigual e insustentável; até a investigação de como esses processos impactam o âmbito das realidades locais, mais precisamente a problemática das populações tradicionais. Outrossim, a constatação de organizações coletivas ainda resistentes à lógica de desenvolvimento subordinada ao modo de produção capitalista serviu como base para a proposição de uma subdisciplina própria para o estudo de formações econômicas periféricas interdependentes à regulação de domínios ecossistêmicos – a etnoeconomia – abrindo margem para prospecção teórico-metodológica sobre os modos de produção e reprodução da vida material entre populações tradicionais, e como isto pode subsidiar a concepção de modelos alternativos de desenvolvimento sustentável local.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 407173 - BENJAMIN ALVINO DE MESQUITA
Presidente - 407562 - JOSE DE RIBAMAR SA SILVA
Interno - 3067848 - WELBSON DO VALE MADEIRA

fim do conteúdo