Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: LUIS ANDRE DE ARAUJO PINTO

2019-11-19 08:41:56.423

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUIS ANDRE DE ARAUJO PINTO
DATA: 19/11/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula do PPGDSE
TÍTULO: NATUREZA, SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO: Da crise metabólica do capital às formações etnoeconômicas de resistência
PALAVRAS-CHAVES: Desenvolvimento. Etnoeconomia. Reprodução sociometabólica do capital. Periferia
PÁGINAS: 138
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
RESUMO: Modelos de desenvolvimento têm cumprido seu papel na lógica de expansão e acumulação do modo de produção capitalista em escala global. No tecido periférico, a atuação desses processos repercute de maneira imediata na reconfiguração estrutural e do tecido social visando a otimização de mecanismos de expropriação do excedente produtivo, e de modo gradativo no tocante à articulação e implementação ideológica de políticas e padrões culturais importantes para o funcionamento da dinâmica material do sistema hegemônico, totalmente destoantes das realidades locais. O presente estudo é uma crítica do desenvolvimento subordinado ao signo do capital que se revela disforme, instável e contraditoriamente dependente das próprias assimetrias que provoca na ordem material e no tecido social e que, ao servir como instrumento de condução da ordem de reprodução sociometabólica da entidade que o rege, incita transformações que afetam violentamente as condições de existência, sobretudo entre as populações mais pobres e marginalizadas que perdem o acesso aos meios materiais de produção da vida material e que abruptamente têm suas condições de existência social implicitamente reduzida à mera força de trabalho barata altamente explorável e unidade de consumo. Partindo de uma leitura transversal entre os domínios teóricos e metodológicos da economia, ecologia e antropologia, propõe-se aqui uma investigação sobre como desenvolvimento enquanto ferramenta subserviente à tal ordem de reprodução sociometabólica do capital tem alterado as condições de existência e a própria produção social da natureza entre populações que vivem na periferia do sistema. Além de uma contextualização sobre o processo de formação histórica do desenvolvimento até sua apropriação pelo modo de produção capitalista e sua manifestação no contexto periférico, o estudo também se concentrou no impacto causado pelo fenômeno nas relações sociais de produção da vida material e na própria construção social da natureza entre culturas e populações situadas à margem de tais eventos, o que abre caminho para a especulação sobre organizações coletivas de resistência orientadas por uma pretensa etnoeconomia – formas locais de uso e apropriação de recursos comuns definidas por práticas e racionalidades singulares de produção, consumo e distribuição integradas a determinada dinâmica ecossistêmica.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407562 - JOSE DE RIBAMAR SA SILVA
Interno - 3067848 - WELBSON DO VALE MADEIRA
Externo ao Programa - 1096955 - HORACIO ANTUNES DE SANT ANA JUNIOR

fim do conteúdo