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Banca de DEFESA: LARYSSA COSTA SILVA

2020-11-19 15:36:24.844

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARYSSA COSTA SILVA
DATA: 17/12/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Ensino Remoto, link: meet.google.com/urw-phfc-vof
TÍTULO: NEOLIBERALISMO E DESIGUALDADE SOCIAL: reflexos na distribuição de renda da Argentina de 1989 a 2001
PALAVRAS-CHAVES: Neoliberalismo, desigualdade, Argentina, concentração de renda, desemprego.
PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
SUBÁREA: Crescimento, Flutuações e Planejamento Econômico
ESPECIALIDADE: Crescimento e Desenvolvimento Econômico
RESUMO: A Argentina começou o século XXI com uma profunda crise política e econômica, cujas consequências sociais foram devastadoras. O Estado atingiu um endividamento extremo, deixando de lado as necessidades mais básicas da população, o que resultou em um questionamento generalizado ao respeito das reformas estruturais de base neoliberal impostas pelo Fundo Monetário Internacional. O objetivo deste trabalho é investigar e avaliar como essas reformas adotadas pela Argentina, no período de 1989 a 2001, influenciaram no âmbito da desigualdade social. O colapso da crise de 2001 e as dificuldades socioeconômicas vividas pela Argentina manifestaram o esgotamento das políticas neoliberais. Através de documentos oficiais destacamos o papel que as instituições financeiras internacionais possuíram como propagativas das políticas econômicas neoliberais admitidas na Argentina até a explosão da crise social e durante seu desenvolvimento. A expansão financeira, abertura do mercado comercial, as privatizações das estatais, as reformas trabalhistas e previdenciárias, e a política de austeridade, foram principais ações da agenda neoliberal. Disto concluímos que as consequências das reformas políticas neoliberais resultaram em: uma demanda insuficiente que não sustentava um crescimento a longo prazo, uma economia mais vulnerável a ataques especulativos e uma alta concentração de renda, acompanhada do aumento da pobreza e indigência, do desemprego e a destruição da capacidade de articulação dos trabalhadores. É possível afirmar que o agravamento da desigualdade social da Argentina nesse período foi resultante da dedicação do governo em executar as políticas econômicas promovidas pelo FMI, que atendem aos interesses da classe dominante.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FERNANDO ROBERTO DE FREITAS ALMEIDA - UFF
Presidente - 1579924 - LUIZ EDUARDO SIMOES DE SOUZA
Interno - 1979569 - MARIA DE FATIMA SILVA DO CARMO PREVIDELLI

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