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Banca de DEFESA: RICARDO ALVES DE ARAUJO

2015-01-22 15:41:13.646

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO ALVES DE ARAUJO
DATA: 29/01/2015
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO PRÉDIO DO MESTRADO DO CCAA/UFMA
TÍTULO: COMPORTAMENTO DE PASTEJO, CONSUMO DE FORRAGEM E DESEMPENHO DE BOVINOS EM SISTEMAS SILVIPASTORIS COMPOSTOS POR BABAÇU E MONOCULTURA DE CAPIM-MARANDU.
PALAVRAS-CHAVES: ganho de peso, ócio, nelore, palmeiras, ruminação, dispersão.
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Pastagem e Forragicultura
ESPECIALIDADE: Manejo e Conservação de Pastagens
RESUMO: Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o desempenho animal, consumo de forragem, comportamento de pastejo e a distribuição espacial de fezes de bovinos em crescimento, mantidos em sistemas silvipastoris formado por babaçu e capim-Marandu. O experimento foi realizado na Fazenda Água Viva, no município de Matinha-MA, região da Baixada Maranhense, no período de abril a outubro de 2013. Os tratamentos utilizados foram: monocultura de capim Marandu e três densidades de palmeiras de babaçu mais capim Marandu (SSP), sendo: 0, 80, 131, 160 palmeiras adultas/ha, caracterizando monocultura (Mono), baixa densidade de palmeiras (BDP), média densidade de palmeiras (MDP) e alta densidade de palmeiras (ADP), totalizando assim quatro tratamentos. Estes foram impostos às unidades experimentais em delineamento inteiramente casualizado com arranjo em parcelas subdivididas, ficando nas parcelas nos períodos chuvoso e seco, já nas subparcelas as densidades de palmeiras.O sistema utilizado foi o de lotação contínua, com cinco bovinos mestiços Nelores x Guzerá por unidade experimental. Ao longo do tempo, animais reguladores foram colocados e retirados de cada piquete, de acordo com a necessidade. A composição químico-bromatológica do capim foi igual em todos os sistemas pastoris e não houve diferença entre os períodos, provavelmente devido ao prolongamento do PC. Em relação ao consumo para os dois períodos observou-se diferença apenas na Mono e MDP (P>0,05%), já entre sistemas não houve diferença. O consumo de MS ficou entre (2,6% PV) para o PC e (2,8% PV) para o PS, sendo que esses valores estão bem próximos das tabelas de exigências do National Research Council, que é de (2,7%PV) para animais dessa categoria. Os valores de consumo para os ganhos de pesos obtidos nos dois períodos estão acima dos valores esperados. A taxa de recuperação do cromo nas fezes para os tratamentos da Mono, BDP, MDP e ADP no PC foi de 92,35; 91,32; 90,78 e 91,00%, apresentando média de recuperação de 91,36%, já para o PS foi de 92,32%. Não houve diferença significativa tanto para os períodos quanto para as densidades. Observou-se maior GMD nos animais mantidos em pastagens BDP. O ganho por área (GP, kg.ha-¹) também foi maior na BDP, ficando em torno de 84,43kg.ha-¹. Os animais mantidos nos sistemas silvipastoris apresentam um melhor ganho em relação aos mantidos na Mono, sendo que o sistema de BD proporcionou melhor ganho de peso diário aos animais. No PC o maior tempo de pastejo foi observado nos animais da MDP e no PS monocultivo, já o tempo de ruminação foi maior na BDP e menor na MDP durante o PC, já na época seca o monocultivo. Atividades como beber água e consumir o sal mineral foi maior na ADP e na monocultura para o PC e PS respectivamente. Durante o PC observou-se pelo índice de dispersão padronizado que a distribuição das placas de fezes dentro dos piquetes se deu de forma agregada, exceto para a ADP, que ocorreu de forma uniforme. Já no PS a MDP e ADP apresentaram uma distribuição de forma uniforme, os demais foram de forma agregada. O comportamento de pastejo foi influenciado pela estrutura do pasto principalmente nos SSP's devido ao sombreamento proporcionado pelos babaçuais. Os sistemas silvipastoris formados por palmeiras de babaçu e campim-Mandaru podem ser utilizados como meios de melhorar a produção animal e forrageira.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALEX CARVALHO ANDRADE - UESPI
Interno - 1636436 - FRANCIROSE SHIGAKI
Presidente - 1655124 - ROSANE CLAUDIA RODRIGUES

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