PPCA/CCCH

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARILENE DA COSTA SOUSA
DATA: 04/12/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala I do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal-PPGCA
TÍTULO: Técnicas de formulação de rações experimentais e exigência de lisina digestível em rações para alevinos de tambatinga (Colossoma macropomum x Piaractus brachypomum).
PALAVRAS-CHAVES: Aminoácido essencial; Desempenho zootécnico; Composição corporal; Nutrição de peixe; Proteína ideal;
PÁGINAS: 48
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
RESUMO: A lisina é um aminoácido essencial presente em alta proporção no tecido muscular dos peixes, sendo um dos aminoácidos mais limitante em alimentos para peixes. Objetivou-se determinar a exigência de lisina digestível em rações para alevinos de tambatinga (Colossoma macropomum x Piaractus brachypomum) utilizando-se diferentes técnicas de formulação de rações experimentais. Foram utilizados 1.800 alevinos com peso inicial de 0,82 ± 0,39g em esquema fatorial 6 x 2 (nível de lisina digestível x técnica de formulação das dietas), em delineamento em blocos ao acaso, totalizando 12 tratamentos, com dois blocos e três repetições de cada tratamento por bloco, com 25 peixes por unidade experimental. Os tratamentos foram constituídos por rações isoenergéticas, isocálcicas e isofosfóricas contendo diferentes níveis de lisina digestível (1,20; 1,38; 1,56; 1,74; 1,92; e 2,10%) formuladas por duas técnicas distintas: suplementação dos aminoácidos e diluição das dietas. Foram avaliados parâmetros de desempenho, eficiência alimentar e composição corporal. Não houve efeito significativo para o consumo de ração. Houve interação entre os níveis de lisina e a técnica de formulação de rações para os teores de umidade e gordura corporal, deposição de gordura corporal e eficiência de retenção de nitrogênio. Peixes alimentados com rações formuladas com a técnica de diluição apresentaram maior ganho de peso, teor de proteína corporal e deposição de proteína corporal. A elevação dos níveis de lisina aumentou linearmente o consumo de lisina digestível e o teor de proteína corporal; e aumentou de forma quadrática o ganho de peso, taxa de crescimento específico, conversão alimentar, eficiência de lisina digestível para o ganho de peso e a deposição de proteína corporal dos peixes até os níveis de 1,80%, 1,83%, 1,81%, 1,50% e 1,82%, respectivamente. A elevação dos teores de lisina digestível elevou o teor de umidade, reduziu os teores de gordura corporal em ambas as técnicas, e elevou de forma quadrática a deposição de gordura corporal e a eficiência de retenção de nitrogênio nos peixes alimentados com rações formuladas pela técnica da suplementação até o nível de 1,70% e 1,80%, respectivamente. Para os peixes alimentados com rações formuladas pela técnica da diluição, observou-se que peixes alimentados com rações contendo 1,56% e 2,10% de lisina digestível apresentaram maior deposição de gordura corporal e pior retenção de nitrogênio, respectivamente. A recomendação do nível de lisina digestível em rações para alevinos de tambatinga que otimiza o ganho de peso e deposição de proteína corporal é de 1,80%, correspondente a 1,89% de lisina total, e ambas as técnicas de formulação de rações podem ser utilizadas na determinação da exigência de aminoácidos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1691956 - FELIPE BARBOSA RIBEIRO
Interno - 1811904 - JEFFERSON COSTA DE SIQUEIRA
Presidente - 1555857 - MARCOS ANTONIO DELMONDES BOMFIM