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Banca de DEFESA: GABRIELA OLIVEIRA DOS SANTOS

2022-05-06 16:43:33.605

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GABRIELA OLIVEIRA DOS SANTOS
DATA: 13/05/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Realizado via webconferência pelo link: meet.google.com/jgy-xyps-dwq
TÍTULO: EFEITO DA ADIÇÃO DA BORRA DE BABAÇU NA DIETA DE OVINOS EM TERMINAÇÃO SOBRE O PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS DO CONTEÚDO ABOMASAL E ESTIMATIVA DA BIOHIDROGENAÇÃO RUMINAL
PALAVRAS-CHAVES: ácido láurico, Attalea speciosa Mart., lipídios saturados.
PÁGINAS: 43
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
ESPECIALIDADE: Avaliação de Alimentos para Animais
RESUMO: O objetivo no presente estudo foi avaliar o efeito da adição da borra de babaçu na dieta de ovinos em terminação sobre o perfil de ácidos graxos do conteúdo abomasal e sob a estimativa de biohidrogenação ruminal. Foram avaliadas quatro dietas experimentais com níveis crescentes de adição de borra do babaçu BB (0, 5, 10 e 15%), da matéria seca (MS). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, considerando o peso inicial como covariável, com quatro tratamentos e sete repetições. Vinte e quatro ovinos (24,66 ± 4,06 kg de peso inicial e 60 ± 15 dias de idade média) mestiços, Santa Inês, castrados foram confinados por um período de 60 dias. Em seguida, os animais foram abatidos e uma amotra de digesta abomasal por animal foi colhida, liofilizada e embalada à váculo para posteriores determinações de ácidos graxos. Os dados foram submetidos à análise de variância e quando significativos, foram avaliados contrastes polinomiais para determinar os efeitos lineares e quadráticos dos diferentes níveis de tratamento. Os efeitos foram considerados significativos quando P < 0,05 e considerada uma tendência quando P < 0,10. A adição dos níveis crescentes de borra de babaçu aumentou linearmente os consumos de matéria seca (P = 0,003) e dos ácidos graxos (P < 0,001) cáprico (10:0), láurico (12:0), mirístico (14:0), palmítico (16:0), esteárico (18:0) e para o total de ácidos graxos (AG). O consumo do ácido oleico (c9-18:1) também aumentou linearmente (P= 0,011), entretanto, sua concentração no abomaso não diferiu (P > 0,05) com a adição dos níveis crescentes de borra do babaçu na dieta. Não foi observado efeito (P>0,05) para os ácidos graxos linoleico (18:2 n-6) e linolênico (18:3 n-3) no conteúdo abomasal. A concentração do acido esteárico (18:0, produto final da biohidrogenação) no conteúdo do abomaso tendeu a reduzir linearmente (P < 0,10), o que está relacionado à menor biohidrogenação do 18:2 n-6 (P = 0,038) e biohidrogenação completa (P = 0,002) com a adição dos níveis crescentes da borra de babaçu na dieta dos ovinos. A inclusão da borra de babaçu no nível de 15% na dieta reduziu a biohidrogenação ruminal completa de ácidos graxos, podendo resultar em maior concentração de ácidos intermediários da biohidrogenação no produto (carne ou leite de animais ruminantes).
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1116027 - DANIELE DE JESUS FERREIRA
Co-orientador - 1693877 - HENRIQUE NUNES PARENTE
Externo à Instituição - JULIANA SILVA DE OLIVEIRA - UFPB
Presidente - 1886792 - MICHELLE DE OLIVEIRA MAIA PARENTE

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