PPCA/CCCH

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANY OLIVEIRA MENDES DA COSTA
DATA: 19/12/2022
HORA: 16:00
LOCAL: Via webconferência pelo Link: https://meet.google.com/------Fechado
TÍTULO: Características de carcaça de ovinos suplementados com óleo de babaçu associado ao óleo de girassol
PALAVRAS-CHAVES: ácidos graxos, características de carcaça, óleos vegetais, ovinocultura.
PÁGINAS: 33
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Produção Animal
RESUMO: No presente estudo foram utilizados trinta e cinco cordeiros Dorper x Santa Inês (peso médio inicial de 16,6 ± 4,77 kg e 90 dias de idade). Os animais foram distribuídos em blocos completos casualizados para avaliação de cinco dietas experimentais, sendo dieta controle (CONT) sem adição de óleo, e nas outras quatro o óleo de babaçu foi substituído pelo óleo de girassol em 0, 33, 50 e 66%, todas as dietas continham 4,5% de óleo, e proporção de 70% de concentrado e 30% de feno de “Tifton”. Após 60 dias de confinamento os animais foram abatidos. Após 60 dias de confinamento os animais foram abatidos e avaliadas as características quantitativas e qualitativas das carcaças, assim como a detrminação dor endimento dos componentes não carcaça, dos cortes comerciais e composição tecidual das pernas. O efeito dos tratamentos foi estudado por meio de análise de variância e, quando detectado efeito significativo (P<0,05), aplicou-se o teste de contrastes ortogonais: Dieta sem óleo x dietas 4,5% OB; Dieta sem óleo x dietas com óleo de girassol, assim como polinômios ortogonais, considerando-se os efeitos linear e quadrático dos teores crescentes de óleo de girassol na dieta (P<0,05). Houve diferença (P<0,05) no peso ao abate, pesos de carcaça quente e fria, rendimentos de carcaça quente e fria, espessura de gordura e área de olho de lombo. A dieta com adição de 4,5% de óleo de babaçu tendeu a reduzir o peso ao abate dos animais. Os valores de perda por resfriamento (PPR) e rendimento dos cortes comerciais não foram influenciados pela adição de óleo de babaçu e nem pela associação dos óleos de girassol e babaçu. Já os pesos da perna inteira, músculo, osso e soma da dissecação foram afetados (P<0,05) pelo tratamento controle, a associação dos óleos de babaçu e girassol e pelos efeitos linear e quadrático. Os animais alimentados com até 2,2 % de óleo de girassol na dieta tiveram uma tendência a ter um peso maior de perna inteira, músculo, osso, gordura, soma da dissecação e perna dissecada em relação aos animais alimentados com as outras dietas. O peso do trato gastrointestinal cheio (TGLC), rúmen, retículo, omaso, abomaso, intestino grosso e fígado também não foram influenciados (P>0,05) pelas dietas experimentais. O peso do componente intestino delgado e rendimento do rúmen tiveram efeito linear (P<0,05) para o tratamento com inclusão do óleo de girassol versus controle, sendo a dieta com 3% de óleo de babaçu a que proporcionou o maior peso do intestino delgado e a dieta contendo 1,5% de óleo de girassol a que proporcionou maior rendimento do rúmen. A gordura do trato gastrointestinal foi influenciada (P<0,05) pelos tratamentos com níveis de óleo de girassol versus a dieta controle. A utilização do óleo de girassol, assim como a associação ao óleo de babaçu na dieta de ovinos pode ser realizada até o nível de 3% sem prejuízos no peso e rendimentos das carcaças e dos componentes não carcaça, bem como no peso e no rendimento dos cortes comerciais.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FRANCISCO NAYSSON DE SOUSA SANTOS - UFMA
Interno - 1693877 - HENRIQUE NUNES PARENTE
Presidente - 047.906.434-25 - MICHELLE DE OLIVEIRA MAIA PARENTE