PPGEF/CCBS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RONALDO RODRIGUES BORGES
DATA: 26/01/2021
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/ggk-eyua-wqv
TÍTULO: EFEITO DO TREINAMENTO DE CAMINHADA REALIZADO COM DUAS DIFERENTES DURAÇÕES SEMANAIS SOBRE O DESEMPENHO DE MARCHA E DE MOBILIDADE FUNCIONAL EM INDIVÍDUOS COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CRÔNICO
PALAVRAS-CHAVES: Acidente Vascular Cerebral, exercício, caminhada, marcha, mobilidade funcional, duração da terapia.
PÁGINAS: 97
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Introdução: Para a reabilitação da marcha e da mobilidade após o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a especificidade e o volume de treinamento são importantes, com evidências mostrando que maiores quantidades de estímulos resultam em maiores ganhos. Neste sentido, estudos têm utilizado o treinamento de caminhada, porém, com volumes semanais menores do que o mínimo recomendado por algumas diretrizes. Apesar de mostrarem-se eficientes, esses estudos não compararam possíveis efeitos da realização de maiores durações semanais de caminhada. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento de caminhada realizado com duas durações semanais diferentes sobre o desempenho de marcha e de mobilidade funcional de indivíduos com AVC crônico. Métodos: Pacientes com AVC crônico (n=40), foram distribuídos em dois grupos (G150 e G300) e acompanhados por 16 semanas. Intervenção com treinamento de caminhada em solo ocorreu apenas na metade final deste período e em diferentes durações para cada grupo (150 ou 300 minutos semanais). Foram avaliados no baseline e após as oito semanas de caminhada. Estatística: Realizou-se o Shapiro-Wilk para testes de normalidade e o Generalized Estimating Equations (GEE) para comparação das variáveis no baseline e após treinamento (intragrupo e intergrupos). No baseline, determinou-se a confiabilidade teste-reteste pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI), erro padrão da medida (EPM) e diferença mínima detectável (DMD). Foi ainda calculado o delta de variação das medidas e o tamanho de efeito (TE; d de Cohen); p<0,05. Resultados: Os desempenhos não se alteraram no baseline (p>0,05) e apresentaram TE trivial (≤0,20). Após o treinamento proposto, houve diferença significativa para todas as variáveis (p<0,05), com médias superiores aos valores de DMD para ambos os grupos. No G150, o TE foi grande para VCONF, VMÁX, TSL5 e médio para TUG e TC6. No G300, o TE foi pequeno para o TUG, médio para o TC6 e grande para as demais variáveis. Comparando as duas durações, não houve diferença significativa (p>0,05) e os TE foram triviais para todas as variáveis. Conclusão: As duas durações semanais propostas foram eficientes para melhorar desempenho de marcha e mobilidade funcional, sem diferença entre elas. Por demandar menos tempo, caminhar 150 minutos por semana pode ser uma orientação simples e relevante para pacientes com AVC crônico.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1997129 - CHRISTIAN EMMANUEL TORRES CABIDO
Interno - 2409611 - ALMIR VIEIRA DIBAI FILHO
Interno - 2992278 - CRISTIANO TEIXEIRA MOSTARDA
Interno - 2360038 - JANAINA DE OLIVEIRA BRITO MONZANI
Externo à Instituição - SARA ANDRADE RODRIGUES - NENHUMA