Banca de QUALIFICAÇÃO: MARINA GENARI MURAD CAROLINO DOS SANTOS
2023-09-05 13:49:32.269
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARINA GENARI MURAD CAROLINO DOS SANTOS
DATA: 14/09/2023
HORA: 14:00
LOCAL: On-line: meet.google.com/dpq-fxyi-hub
TÍTULO: VALIDAÇÃO E CONFIABILIDADE DO TESTE DE MARCHA ESTACIONÁRIA DE 2 MINUTOS EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON
PALAVRAS-CHAVES: Reprodutibilidade dos Testes; Confiabilidade; Capacidade Funcional; Doença de Parkinson.
PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Objetivo: Este estudo se propôs a avaliar a validação e confiabilidade teste-reteste e interexaminadores do Teste de Marcha Estacionária de 2 minutos (TME2) na população com doença de Parkinson (DP). Materiais e métodos: Dois examinadores previamente treinados aplicaram o TME2 em dois momentos, com intervalo de 7 dias entre eles. Além disso, foram realizadas mensurações clínicas da DP por meio dos seguintes instrumentos: Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Escala Unificada de Avaliação da DP (UPDRS), Escala de Hoehn e Yahr (HY), velocidade e cadência da marcha, teste de sentar e levantar 5 vezes (TSL5) e Timed Up and Go (TUG). Com relação a análise estatística, foi empregado o coeficiente de correlação intraclasse para mensurar a confiabilidade e o coeficiente de correlação de Pearson e de Spearman para correlacionar o TME2 com os demais testes clínicos. A concordância entre a medida realizada no momento e a medida registrada posteriormente por vídeo via Bland-Altman. Resultados: O TME2 mostrou confiabilidade alta no teste-reteste (coeficiente de correlação intraclasse [CCI] = 0,796, erro padrão da medida [EPM] = 10,59, diferença mínima detectável [DMD] = 29,35), assim como interexaminadores (CCI = 0.934, EPM = 4,49, DMD = 12,46). Houve concordância aceitável entre as avaliações feitas com examinadores presenciais e através de vídeo mediante análise dos gráficos Bland-Altaman. Todos os instrumentos apresentaram correlação estatisticamente significativa com o TME2, exceto HY e TSL5. Foi encontrada uma magnitude de correlação acima de 0,50 entre o TME2 e a velocidade da marcha, e uma magnitude de correlação entre 0,30 e 0,50 com EEB, cadência da marcha, UPDRS e TUG. Conclusão: O TME2 mostrou-se válido para avaliação da capacidade funcional em pacientes com DP, demonstrando confiabilidade alta, além de se comprovar sua correlação com velocidade e cadência da marcha, UPDRS, EEB e TUG.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2409611 - ALMIR VIEIRA DIBAI FILHO
Interno - 281.785.848-40 - BRUNO BAVARESCO GAMBASSI
Interno - 1997129 - CHRISTIAN EMMANUEL TORRES CABIDO
Externo à Instituição - CLYNTON LOURENÇO CORRÊA - UFRJ
Externo à Instituição - JUSSARA ALMEIDA DE OLIVEIRA BAGGIO - UFAL