Banca de QUALIFICAÇÃO: MARCOS MORENO SALGADO
2023-10-17 07:27:40.904
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCOS MORENO SALGADO
DATA: 24/10/2023
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/cag-derr-oud
TÍTULO: FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA, FUNCIONALIDADE, FADIGA E QUALIDADE DE VIDA NOS INDIVÍDUOS PÓS COVID-19: o que mudou?
PALAVRAS-CHAVES: pós Covid-19, funcionalidade, fadiga, qualidade de vida.
PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Introdução: Embora a maioria dos pacientes acometidos pela COVID-19 se recupere
completamente, sem sequelas, uma proporção de indivíduos relata sintomas
persistentes após a fase aguda da doença, mesmo quem não necessitou de
hospitalização e até quem tenha sido imunizado (TAQUET; DERCON; HARRISON,
2022). Objetivos: Avaliar a força muscular respiratória, fadiga, estado funcional e
qualidade de vida dos indivíduos pós COVID-19. Materiais e Métodos: Trata-se de
um estudo quase-experimental, com abordagem qualitativa e quantitativa, que foi
realizado no Centro de Referência pós COVID-19 na Unidade Mista do Bequimão
São Luís - MA. A amostra do estudo foi composta por 43 indivíduos (35 mulheres e 8
homens) com média de idade 64,7±13,1 anos sem distinção de raça ou etnia que se
enquadraram nos critérios de inclusão. A coleta de dados foi realizada por meio da
ficha de avaliação contendo manovacuometria, escala Fatigue Assessment Scale
(FAS), Escala Funcional Pós-COVID-19 (PCFS) e questionário de qualidade de vida
EuroQol-5D (EQ-5D-5L). Resultados: Foi visto que a maioria dos pacientes inluídos
no estudo (93%) apresentavam fadiga como sintoma persitente mais presente e
51,2% apresentou limitação funcional moderada e cerca de 27,9% relatavam limitação
funcional leve. Além disso, em relação a qualidade de vida, no quesito mobilidade,
37,2% relataram problemas leves em andar, enquanto 32,6% apresentavam
problemas moderados e mais de 50% fizeram relatos de problemas moderados ao
realizarem atividades habituais, 39,5% dos paticipantes revelaram dores e mal-estar
moderados e 34,9% referiram ansiedade ou depressão de forma moderada. Esses
dados mostram que houve piora da funcionalidade, da fadiga e da qualidade de vida,
limitando dessa forma a realização de atividades de vida diária. Conclusão: A COVID-
19 pode afetar os indivíduos além da fase aguda, principalmente em relação à fadiga,
que se mostrou presente na maioria dos participantes, além de baixa nos escores de
capacidade funcional e qualidade de vida. A compreensão desses aspectos é
necessária para uma adequada abordagem das principais necessidades de
atendimento ao paciente dentro de uma equipe multidisciplinar.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1326302 - CARLOS EDUARDO NEVES AMORIM
Interno - 2196693 - ANTONIO COPPI NAVARRO
Interno - 2065143 - FLAVIA CASTELLO BRANCO VIDAL CABRAL
Externo à Instituição - DANIEL LAGO BORGES - F.M.Nassau
Externo à Instituição - MICHEL MONTEIRO MACEDO - UNIFESP