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Banca de DEFESA: MAIRYLANDE NASCIMENTO CAVALCANTE FERREIRA

2022-12-22 14:00:11.753

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAIRYLANDE NASCIMENTO CAVALCANTE FERREIRA
DATA: 19/01/2023
HORA: 16:30
LOCAL: https://meet.google.com/ofy-nsfv-mma
TÍTULO: A INSURGÊNCIA DA FLÂNEUSE NEGRA EM LITANIA DA VELHA, DE ARLETE NOGUEIRA DA CRUZ: UM OLHAR DECOLONIAL SOBRE A EXPERIÊNCIA SUBALTERNA DO ESPAÇO
PALAVRAS-CHAVES: Litania da Velha; flâneuse negra e decolonialidade; flâneur e modernidade; espaço urbano; Arlete Nogueira da Cruz.
PÁGINAS: 127
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Comparada
RESUMO: Esta pesquisa analisa a insurgência da flâneuse negra no poema narrativo Litania da Velha (2002), da autora maranhense Arlete Nogueira Cruz. O estudo é desenvolvido à luz da antropologia social dos estudos decoloniais em concordância com o descentramento do espaço e do conceito de flâneur — o poeta do asfalto — na medida que intenta questionar os sentidos da modernidade/colonial e da modernidade capitalista do século XIX, palco do homem burguês a experienciar a cidade. O debate, dessa maneira, encaminha-se para uma análise das relações de gênero, raça e classe, objetivando compreender como a experiência do ser, do espaço e da própria modernidade é mutável de acordo com essas intersecções e a localização do sujeito. Para tanto, considera-se a insurgência da mulher flâneuse na América Latina, ainda pouco explorada na crítica literária e nos estudos sociológicos que constituem o flâneur. Este estudo é de cunho bibliográfico, tendo como principais aportes teóricos no cerne do feminismo de(s)colonial Lélia Gonzalez (2020) e María Lugones (2014); Thiane Nunes (2022) e Priscilla Ferguson (1994) nas minúcias da flanadora; Regina Dalcastagnè (2015a, 2015b, 2012), Milton Santos (1979, 2001, 2005) e Boaventura de Sousa Santos (2007), na elaboração do espaço da desigualdade. Conclui-se que, ao longo da caminhada da velha pedinte negra, o espaço não é neutro e homogêneo, mas sim uma construção relacional que envolve as colonialidades que reverberam a condição subalterna da personagem e, por conseguinte, influenciam em sua experiências e na determinação de seu lugar na urbe.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2243382 - CRISTIANE NAVARRETE TOLOMEI
Interno - 1070846 - RUBENIL DA SILVA OLIVEIRA
Externo à Instituição - FLÁVIA ANDREA RODRIGUES BENFATTI - UFU

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