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Banca de DEFESA: TATIANE DA CONCEIÇÃO MARQUES SILVA

2023-07-28 08:54:45.979

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TATIANE DA CONCEIÇÃO MARQUES SILVA
DATA: 31/07/2023
HORA: 18:00
LOCAL: meet.google.com/iek-xqzf-izt
TÍTULO: OS PERSONAGENS NEGROS NA LITERATURA BRASILEIRA OITOCENTISTA: a representação do negro nas obras românticas: "Úrsula", de Maria Firmina dos Reis e "As Vítimas-Algozes", de Joaquim Manuel de Macedo
PALAVRAS-CHAVES: Negro na literatura; representação abolicionista; Úrsula; As Vítimas-Algozes.
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Brasileira
RESUMO: O objeto de estudo e temática geral da presente investigação é o estudo da representação do negro em duas obras do período oitocentista: Úrsula, de Maria Firmina dos Reis; e As Vítimas-Algozes, de Joaquim Manuel de Macedo. Os dois autores pesquisados são considerados abolicionistas, contudo, cada um imprime uma visão diferente em relação ao negro e essas concepções divergentes refletem na escrita por meio da construção dos personagens negros de distintas maneiras. Para a concretização da pesquisa, foi investigado a representação do negro nas obras, Úrsula e As Vítimas-Algozes, analisando se os autores representam o negro como um objeto ou como sujeito. Para sustentar a análise investigativa, utilizou-se como método a pesquisa bibliográfica e documental, ancorada na fortuna crítica de David Broskshaw (1983), Domício Proença Filho (2004), Evaristo de Morais (2019), Kabengele Munanga (1988), Marcos Francisco Alves (2012), José Antônio Dias de Abreu (2004), Laurentino Gomes (2019, 2021, 2022), entre outros, como aporte para responder às questões-problemas e fundamentar a temática abordada, verticalizando a análise. Ademais, como resultados obtidos, percebeu-se que o romance Úrsula destaca a abolição da escravidão a partir da fala dos escravizados trazendo à baila, a voz, os sentimentos, as emoções do negro como protagonista, desvinculando-o de um mero objeto. Enquanto que, o abolicionismo de Joaquim Manuel de Macedo ocorre às avessas, imprimindo na escravidão, por motivos políticos e econômicos, elementos em que os senhores escravocratas se tornavam vítimas dos negros cativos. Por meio das três histórias presente no livro, o autor constrói o negro de forma demoníaca, prevalecendo somente estereótipos negativos sobre a cor, que permeavam a mentalidade do século XIX. Observa-se, no decorrer da narrativa, a desvalorização do escravizado enquanto sujeito histórico.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 797.148.381-34 - CACIO JOSÉ FERREIRA
Interno - 1070846 - RUBENIL DA SILVA OLIVEIRA
Externo à Instituição - PRISCILA VASQUES CASTRO DANTAS - UFAM

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