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Banca de QUALIFICAÇÃO: MIQUEAS PROTASIO MARQUES

2023-09-06 15:58:07.606

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MIQUEAS PROTASIO MARQUES
DATA: 19/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: Agostinho de Hipona e Luigi Pareyson: um diálogo sobre o problema do mal.
PALAVRAS-CHAVES: Mal. Deus. Liberdade. Livre-arbítrio. Agostinho de Hipona. Luigi Pareyson.
PÁGINAS: 97
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO: O que é o mal? Qual sua origem e autor? Se Deus, por que o mal? São questões que estão no cerne das fundamentais inquietações do homem. Inúmeros pensadores, sobretudo, teólogos e filósofos têm empregado esforços para compreender o problema, porém, ainda permanece um enigma a ser desvendado. A presente pesquisa, por sua vez, tem como objetivo discutir o problema do mal, a partir de dois importantes filósofos: Agostinho de Hipona e Luigi Pareyson; autores que estão separados por mais de um milênio de anos, porém, suas reflexões sobre a questão, juntas poderão de alguma forma contribuir para um melhor entendimento do problema do mal. Os referidos autores posicionaram o problema do mal em dois campos completamente distintos: Agostinho o posicionou unicamente no campo da moral; Pareyson por sua vez, considerou que o mal, antes de ser uma questão moral, é um problema ontológico. Aqui buscaremos a partir das análises conceituais de cada autor, estabelecer um diálogo entre eles a respeito do problema em questão. Enfocaremos na análise do problema, a partir de duas obras principais: De libre arbítrio (387-395), obra de Agostinho, onde ele desenvolve sua teoria a respeito do mal; Agostinho descartando a ideia de Deus ser a origem e o autor do mal, responsabiliza unicamente o homem pelo pecado, visto que, considera ser a origem do mal o livre-arbítrio humano; e a obra póstuma de Luigi Pareyson: Ontologia da Liberdade: O mal e o sofrimento (1955), principal obra onde o autor apresenta sua visão sobre a questão do mal. Pareyson associa o mal a questão ontológica; compreende o mal como uma realidade, uma realidade positiva em sua negatividade, e considerando Deus como origem de todas realidades, a origem do mal também estar em Deus (Liberdade originaria); porém, ao homem cabe a responsabilidade por sua realização através de um ato de liberdade. Ambos os autores, compreendem que para o mal e o sofrimento há uma redenção; tomam a narrativa bíblica da “criação”, “queda” e “redenção”, para teorizar sobre a questão. Basta saber, aonde chegam com suas reflexões, assim, como apontar a proximidade e distanciamento entre si. Teria conciliação entre o pensamento de Agostinho e Pareyson quanto ao problema do mal? O argumento agostiniano de que o mal moral não está relacionado a Deus se sustenta frente a ideia de mal ontológico de Pareyson? São questões que buscaremos responder ao longo da pesquisa.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 515.695.743-91 - FRANCISCO VALDERIO PEREIRA DA SILVA JUNIOR
Externo à Instituição - IRIS FATIMA DA SILVA URIBE - UFMA
Presidente - 2250592 - LUIS HERNAN URIBE MIRANDA

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