Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de QUALIFICAÇÃO: GILZA DE FATIMA SANTIAGO NASCIMENTO

2023-11-01 10:45:07.639

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GILZA DE FATIMA SANTIAGO NASCIMENTO
DATA: 13/11/2023
HORA: 16:30
LOCAL: sala virtual
TÍTULO: LIBERDADE E INTERSECCIONALIDADE DE ANGELA DAVIS COMO REPRESENTATIVIDADE NEGRA NO ENSINO DA FILOSOFIA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
PALAVRAS-CHAVES: Filosofia. Angela Davis. Liberdade. Interseccionalidades.
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO: Esta dissertação analisa a raça, classe, gênero sob a perspectiva da liberdade e da interseccionalidade das lutas em Angela Davis como representatividade no ensino de filosofia. Tal perspectiva leva em consideração um caráter interseccional, isto é, considera gênero, raça e classe como chave de interpretação do mundo e de suas possibilidades de transformação. Aqui, para mostrar o caráter interseccional da filosofia de Davis, importa ressaltar que embora tal conceito não estivesse explicito nas obras já trabalhadas da autora, que só irá usar a palavra, nos textos do livro A liberdade é uma luta constante, entretanto, entende-se que a autora já trabalhava nas suas análises filosóficas. Todavia, como termo e conceito, este foi criado a partir da teoria crítica de raça pela intelectual afro-americana Kimberlé Crenshaw. A delimitação do tema deste trabalho se relaciona à necessidade e importância de se problematizar socialmente, academicamente e epistemologicamente a teoria elaborada por Angela Davis, especificamente no que tange as categorias de raça, classe e gênero. O escopo metodológico norteador da pesquisa está fundamentado nas seguintes obras da autora: Uma Autobiografia (2019), Mulheres Raça, Classe (2016), A Liberdade é uma Luta Constante (2018), Mulheres, Cultura e Política (2017) e obras de outros autores como: Grada Kilomba, Memórias da Plantação, Episódios de Racismo Cotidiano (2019), Sueli Carneiro: A Construção do outro como não-ser como fundamento do Ser (2005). Tese de doutorado: Djamilla Ribeiro: Quem Tem Medo do Feminismo Negro (2018), entre outros que dialogam sobre esse tema de forma a contextualizar a questão de pesquisa, tendo como eixo a obra de Angela Davis. Por fim, destacamos a importância de apresentar o colonialismo e colonialidade para reconceituar a escravidão no Brasil para posteriormente, apresentar a importância da análise da autobiografia da filósofa em estudo a partir do livro Uma Autobiografia, lançado em abril de 2019, como forma de conhecimento inicial sobre sua trajetória, passando pela infância, adolescência, vida acadêmica e ativismo. Na autobiografia também é relatada a forma como Davis foi perseguida e condenada pelo Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (Federal Bureau of Investigation – FBI) devido seu ativismo e seu posicionamento político e como iniciou uma campanha mudial com o slogan: “Libertem Angela Davis!”. Fatos que explicitaram para o mundo a urgência e necessidade de seu pensamento filosófico e engajamento político, transformando Davis em um símbolo de representatividade negra, contra as contradições do capitalismo, as opressões de raça, classe e gênero e sobre a necessidade do diálogo entre as minorias com a interseccionalidade das lutas.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FRANCISCO JOZIVAN GUEDES DE LIMA - UFPI
Presidente - 2732945 - JOSE HENRIQUE SOUSA ASSAI
Externo à Instituição - JOSÉ CARLOS DE CASTRO DANTAS - UEMA

fim do conteúdo