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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARCELO AUGUSTO FERRAZ RUAS DO AMARAL RODRIGUES

2015-11-19 08:51:20.073

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELO AUGUSTO FERRAZ RUAS DO AMARAL RODRIGUES
DATA: 20/11/2015
HORA: 16:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: BARREIRAS DE ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE INFANTIL EM SÃO LUIS/MA E RIBEIRÃO PRETO/SP: CONTRIBUIÇÃO DA COORTE BRISA
PALAVRAS-CHAVES: acesso aos serviços de saúde, equidade no acesso, criança.
PÁGINAS: 102
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: O acesso aos serviços de saúde infantil no Brasil tem sido tema de debate em diversas instâncias do governo e da sociedade. Não obstante aos avanços legais, a cobertura assistencial ainda está distante de alcanças os níveis ideais para atender às reais necessidades da população infantil. Ademais, a literatura tem enfatizado a existência de desigualdades sociais relacionadas à temática. Objetivo: analisar as dificuldades de acesso aos serviços de saúde infantil em duas regiões brasileiras que apresentam características sociais, políticas e econômicas distintas: São Luís/MA e Ribeirão Preto/SP. Métodos: estudo de base populacional, aninhado a uma coorte denominada BRISA. Participaram do estudo 3308 crianças de 15 a 36 meses de idade em São Luís e 3128 crianças de 13 a 30 meses de idade em Ribeirão Preto. Utilizou-se o software STATA v. 12 para a análise stepwise backward do modelo de Poisson com variância robusta, com base em um modelo hierarquizado, adotando-se como critério de exclusão p valor maior ou igual a 0,20 na análise univariada e maior ou igual a 0,05 na multivariada. Foi adotado o nível de significância de 95%. Resultados: Em São Luís e Ribeirão Preto as taxas de não acesso foram de 30,42% e 8,99% respectivamente. Em São Luís, na análise hierarquizada ajustada o não acesso esteve associado ao benefício governamental (RP 1,29), escolaridade materna (RP 1,55), cadastro na ESF (RP 0,82), e percepção de saúde da criança (RP 0,82). Em São Paulo o não acesso esteve associado ao benefício governamental (RP 1,75) e à cor de pele da mãe (RP 1,56). Conclusões: este estudo tem aplicabilidade para o estabelecimento de políticas fundamentadas nos princípios de integralidade, universalidade e equidade. As informações analisadas poderão subsidiar ações intersetoriais que facilitem o acesso aos serviços de saúde infantil, levando-se em consideração a realidade de cada região.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1210245 - CECILIA CLAUDIA COSTA RIBEIRO DE ALMEIDA
Interno - 1651131 - ERIKA BARBARA ABREU FONSECA THOMAZ
Presidente - 1096903 - MARIA TERESA SEABRA SOARES DE BRITTO E ALVES

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