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Banca de DEFESA: MONICA ARAUJO BATALHA

2016-02-11 09:10:10.995

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MONICA ARAUJO BATALHA
DATA: 29/02/2016
HORA: 08:30
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: CONSUMO DE ALIMENTOS PROCESSADO E ULTRAPROCESSADOS POR CRIANÇAS DE 13 A 35 MESES E FATORES ASSOCIADOS
PALAVRAS-CHAVES: Infância. Consumo de Alimentos. Alimentos Industrializados.
PÁGINAS: 109
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Epidemiologia
RESUMO: INTRODUÇÃO: A alimentação adequada desde os primeiros anos de vida é fundamental para o crescimento e desenvolvimento infantil. Entretanto, a introdução dos alimentos ultraprocessados vem ocorrendo de forma precoce na dieta das crianças e pouco se conhece sobre os determinantes deste consumo. OBJETIVO: Investigar fatores associados ao consumo de alimentos processados e ultraprocessados em crianças de 12 a 36 meses. MÉTODOS: Foram estudadas 1188 crianças de 12 a 36 meses de idade, participantes do seguimento do segundo ano de vida da coorte de nascimento BRISA em São Luís, Maranhão, iniciada em 2010. Utilizou-se o Recordatório de 24h para avaliação do consumo alimentar e foram estimados os percentuais de contribuição dos produtos processados e ultraprocessados no total de calorias ingerido. A fim de identificar os fatores associados com elevado consumo destes produtos, realizou-se a regressão logística multivariada, com abordagem hierarquizada. Como medida de efeito, usou-se a razão de chances (OR) com intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: A média de energia ingerida pelas crianças foi de 1594,3 kcal/dia, sendo 21,5% proveniente dos produtos processados e ultraprocessados. Após análise ajustada, a faixa etária da criança (OR 1,95; IC 95%: 1,27-3,00), o número de irmãos que residem no domicílio (OR 11,21; IC 95%: 2,88-43,64) e o elevado peso ao nascer (OR 2,25; IC 95%: 1,15-4,42) foram fatores de risco associados ao elevado consumo dos processados e ultraprocessados, enquanto a atividade remunerada da mãe (OR 0,52; IC 95%: 0,34-0,81) e o atual recebimento de aleitamento materno (OR 0,05; IC 95%: 0,02-0,13) foram fatores protetores. CONCLUSÕES: O conhecimento dos fatores relacionados ao consumo de produtos processados e ultraprocessados no início da infância é fundamental para o direcionamento das ações de intervenção e prevenção, voltadas, principalmente, para as mães. Estas devem ocorrer de forma contínua antes e durante a gestação, no período da lactação, e permanecer ao longo da vida, a fim de fortalecer hábitos saudáveis precocemente adquiridos
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 407662 - ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS
Presidente - 2438568 - ANA KARINA TEIXEIRA DA CUNHA FRANCA
Externo à Instituição - ILANA NOGUEIRA BEZERRA - UNIFOR

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