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Banca de DEFESA: YONNA COSTA BARBOSA

2016-02-15 08:54:11.08

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: YONNA COSTA BARBOSA
DATA: 07/03/2016
HORA: 08:30
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: FATORES ASSOCIADOS À REALIZAÇÃO DE MAMOGRAFIA EM MULHERES BRASILEIRAS.
PALAVRAS-CHAVES: Neoplasias da mama. Detecção Precoce de câncer. Desigualdades em saúde.
PÁGINAS: 107
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Introdução: O câncer de mama é o que mais acomete as mulheres no Brasil, e apesar do bom prognóstico se detectado precocemente, o número de mortes devido à doença é elevado. Nesse sentido, observam-se desigualdades no acesso à realização da mamografia, principal exame recomendado para a detecção precoce. Objetivo: Investigar os fatores associados à não realização de mamografia em intervalo de tempo inferior a dois anos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal de base populacional, a partir dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde, com mulheres a partir dos 40 anos de idade que já tinham realizado mamografia. Foram avaliadas variáveis relacionadas às características sociodemográficas, condições de saúde, hábitos de vida e utilização do serviço de saúde. O modelo de regressão de Poisson com abordagem hierarquizada foi aplicado. Resultados: A amostra em estudo foi composta por 10.571 mulheres, sendo a frequência de realização da mamografia num período inferior a dois anos igual a 79,4%. Foram negativamente associadas à realização de mamografia: ter 70 anos de idade ou mais (RP 1,40; IC 1,21- 1,64), avaliar o próprio estado de saúde como regular (RP 1,21; IC 1,08- 1,36), não praticar exercício físico regularmente (RP 1,22; IC 1,06- 1,41), não realizar o Exame Clínico da Mama ou o exame de Papanicolaou, no período recomendado pelo Ministério da Saúde, (RP 11,15; IC 8,52- 14,59; e RP 2,78; IC 2,51- 3,09, respectivamente), não ter consultado com médico no último ano (RP 1,31; IC 1,15- 1,49); não possuir plano de saúde (RP 1,14; IC 1,01- 1,29) e ter relatado discriminação por profissional de saúde (RP 1,21; IC 1,05-1,41). Não estar cadastrada em uma unidade de Saúde da Família aumentou a chance de fazer o exame (RP 0,85; IC 0,77-0,94). Conclusão: Variáveis relacionadas às características demográficas, condições de saúde, hábitos de vida e principalmente utilização do serviço de saúde estão associadas à realização de mamografia. É importante a articulação de intervenções direcionadas aos grupos mais vulneráveis a não realização do exame, tendo em vista a redução da mortalidade por câncer de mama.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407662 - ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS
Externo à Instituição - ANA MARIA DE ALMEIDA - USP
Interno - 1983977 - ROSANGELA FERNANDES LUCENA BATISTA

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