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Banca de DEFESA: KIVANIA CARLA PESSOA

2016-04-18 10:49:37.718

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KIVANIA CARLA PESSOA
DATA: 28/04/2016
HORA: 14:30
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: EFEITOS A LONGO PRAZO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA GESTAÇÃO SOBRE A CRIANÇA: CONTRIBUIÇÃO DA COORTE BRISA.
PALAVRAS-CHAVES: Violência contra a mulher. Gestação. Amamentação. Desenvolvimento infantil.
PÁGINAS: 234
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO: A violência contra a mulher na gravidez tem efeitos a curto e longo prazo. Algumas complicações são visíveis de imediato, outras podem afetar o curso da gravidez, o período de amamentação e/ou o desenvolvimento da criança. Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos da violência contra a mulher na gestação sobre o tempo de amamentação exclusiva e sobre o risco para alterações no desenvolvimento da criança, em uma coorte prospectiva, realizada na cidade de São Luís-MA. No primeiro artigo, foi utilizado modelagem com equações estruturais, para avaliar os efeitos da violência contra mulher, sobre o tempo de amamentação exclusiva, em uma amostra de 1.133 mulheres. O modelo testado foi estimado pelo método dos mínimos quadrados, apresentando bom ajuste (RMSA <0.08; CFI/TLI>0.95). Violência contra a mulher na gestação e transtornos mentais não apresentaram efeitos sobre o tempo de amamentação exclusiva. As gestantes com maior percepção de suporte social (p=0.007) e maior estabilidade da situação conjugal (p=0,028), apresentaram maior tempo de aleitamento materno exclusivo. No segundo artigo utilizou-se a regressão de Poisson, objetivando avaliar o efeito da violência contra mulher na gestação sobre o risco para alterações no desenvolvimento da criança, utilizando como instrumento o Bayley III Screening Test, e a amostra composta por 981 díades mãe/criança. A escolaridade materna representou risco para comunicação receptiva (OR=7,3; IC=2,3-22,3), domínio cognitivo (OR=4,0; IC=1,5-10,5), e para comunicação expressiva (OR = 1,3; IC = 1,0 – 1,7); renda familiar menor que 1 salário mínimo representou risco para motricidade grossa (OR=2,3; IC=1,0-5,2); nascimento pré-termo elevou o risco para problemas na comunicação expressiva (OR = 1,3; IC = 1,0–1,6), motricidade fina (OR=1,60; IC= 1,16 – 2,20), e motricidade grossa (OR = 1,9; IC = 1,19 – 3,0). Violência não apresentou efeito sobre o tempo de amamentação exclusiva, nem sobre as dimensões do Bayley avaliadas, porém é necessário o rastreamento de situações de conflito familiar desde o início do pré-natal no sentido de proteger a mulher, seus filhos e sua família.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1096903 - MARIA TERESA SEABRA SOARES DE BRITTO E ALVES
Externo ao Programa - 407634 - MARIZELIA RODRIGUES COSTA RIBEIRO
Interno - 1983977 - ROSANGELA FERNANDES LUCENA BATISTA
Presidente - 7549183 - VANDA MARIA FERREIRA SIMOES
Externo à Instituição - VIVIANE CUNHA CARDOSO - USP

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