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Banca de DEFESA: RAFAELA DAVID BRITO

2017-01-26 08:42:26.022

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAFAELA DAVID BRITO
DATA: 23/02/2017
HORA: 08:30
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: CONTROLE DA HANSENÍASE NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE NO BRASIL: ANÁLISE DOS FATORES DE ESTRUTURA E PROCESSO DE TRABALHO.
PALAVRAS-CHAVES: Hanseníase. Atenção Primária à Saúde. Avaliação em Saúde.
PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Epidemiologia
RESUMO: Introdução: Apesar dos avanços dos últimos anos, o Brasil ainda ocupa a segunda posição em números de casos novos de hanseníase. A taxa de prevalência de Hanseníase caiu nos últimos 10 anos. Porém, existem regiões brasileiras onde esse indicador ainda está elevado. Políticas brasileiras foram instituídas para apoiar o alcance da meta da OMS fundamentando que as ações deveriam ser ampliadas para toda a rede básica de saúde. Objetivo: Investigar se características da estrutura das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e do processo de trabalho das Equipes de Atenção Básica (EAB) estão associadas ao coeficiente de prevalência de hanseníase. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico. Foram analisados dados de municípios brasileiros relativos a características sociodemográficas, de cobertura de programas assistenciais, de estrutura de UBS e de processo de trabalho das EAB. Os dados foram coletados de banco de dados secundários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, do primeiro ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foi considerado o coeficiente de prevalência da hanseníase de 2012. Estimaram-se as associações por meio de regressão binomial negativa e respectivos intervalos de confiança a 95%, com abordagem hierarquizada em quatro blocos (alpha=5%). Resultados: Na análise ajustada, municípios localizados na Região Nordeste (RR=0,42), Sudeste (RR= 0,20) e Sul (RR=0,19) apresentaram menor probabilidade de casos de hanseníase quando comparados com a Região Norte. A Região Centro-Oeste (RR= 1,56) teve uma maior chance de apresentar casos de hanseníase que a região Norte. Municípios com maior taxa de urbanização (RR=1,01) apresentaram maior probabilidade de ter casos de hanseníase, assim como o índice de Gini. Em relação ao IDHM, quanto mais alto, menor a chance de casos da doença. A variável “horário mínimo” teve associação significativa com o desfecho, ou seja, os municípios que possuem pelo menos 80% das UBS funcionando em horário mínimo tem mais chance de apresentar casos de hanseníase (RR=1,19). No nível proximal, a variável que apresentou associação significante foi a “atenção à hanseníase” (RR=1,38), evidenciando que os municípios que realizam ações relativas à hanseníase apresentam maior coeficiente de prevalência da doença. Conclusões: A maior taxa de urbanização, maior índice de Gini, maior percentual de UBS funcionando em horário mínimo, maior disponibilidade de ações de controle da hanseníase estão significativamente associados a maior coeficiente de prevalência da hanseníase nos municípios.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2863926 - ALINE SAMPIERI TONELLO
Externo à Instituição - MEIRE COELHO FERREIRA - UNICEUMA
Interno - 1983977 - ROSANGELA FERNANDES LUCENA BATISTA

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