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Banca de DEFESA: SILVIA HELENA CAVALCANTE DE SOUSA

2017-02-01 08:37:52.149

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SILVIA HELENA CAVALCANTE DE SOUSA
DATA: 22/02/2017
HORA: 14:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: CATCH UP DE PESO EM ESCOLARES DE COORTES DE NASCIMENTO DE DUAS CIDADES BRASILEIRAS COM CONDIÇÕES DE VIDA DESIGUAIS.
PALAVRAS-CHAVES: catch-up; restrição do crescimento intrauterino; pré-termo; peso; coorte; escore z
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO: Introdução: A restrição de crescimento intrauterino (RCIU) e o nascimento pré-termo (PT) são considerados problemas de saúde pública nos países em desenvolvimento. A ocorrência de catch-up propicia que estes consigam equiparar seu crescimento ao das crianças nascidas sem RCIU e a termo. Ademais, as condições de vida durante a infância podem influenciar no ritmo desse crescimento. Objetivo: Avaliar a influência da restrição do crescimento intrauterino e do nascimento pré-termo na ocorrência de catch-up de peso em escolares de duas coortes de nascimentos de cidades com condições socioeconômicas contrastantes, no Nordeste e no Sudeste do Brasil. Método: Foram estudadas 1.463 crianças, cujas informações foram coletadas ao nascer e na idade escolar em 1994 e 2005/2006 em Ribeirão Preto, SP (RP) e em 1997/1998 e 2005/2006 em São Luís, MA (SL). A variável resposta foi definida pela diferença entre o escore z do peso na idade escolar e ao nascimento. Considerou-se como catch-up uma mudança de escore z ≥ 0,67. A variável explanatória foi dividida em quatro categorias: RN a termo sem RCIU (TNR), a termo com RCIU (TR), RN pré-termo sem RCIU (PTNR) e pré-termo com RCIU (PTR). Estimativas do risco relativo para catch-up foram obtidas por regressão logística em modelos separados por cidade. Resultados: As crianças de RP apresentaram maior proporção de catch-up (47,8%), do que as de SL (17,8%). Em RP 90,8% dos PTR e 70,8% dos PTNR fizeram catch-up de peso na idade escolar. A situação conjugal da mãe em RP não fez diferença, porém em SL, a chance de o escolar fazer catch-up aos 7 anos diminuiu em 65% para aqueles cujas mães não tinham companheiro. Ter somente 1, filho tanto em RP quanto em SL, aumentou em quase 2 vezes (OR=1,89 em RP e 1,83 em SL) a chance do escolar fazer catch-up e ganhar até 5 salários mínimos diminuiu esta chance em 50% em SL, porém em RP nenhuma diferença foi encontrada. Conclusão: Nas duas cidades, crianças nascidas com RCIU tiveram maior proporção de catch-up. Para todas as combinações de prematuridade e restrição o fenômeno foi mais intenso na cidade de RP. Isso aponta para o fato de que não só condições biológicas ao nascer mas também as condições de vida nas idades mais precoces da criança parecem influenciar sobremaneira a ocorrência de catch-up de peso.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1210245 - CECILIA CLAUDIA COSTA RIBEIRO DE ALMEIDA
Presidente - 551391 - FERNANDO LAMY FILHO
Externo ao Programa - 1368781 - FLAVIA RAQUEL FERNANDES DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - MARCO ANTÔNIO BARBIERI - USP
Interno - 1096903 - MARIA TERESA SEABRA SOARES DE BRITTO E ALVES
Co-orientador - 1983977 - ROSANGELA FERNANDES LUCENA BATISTA

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