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Banca de DEFESA: ANA GABRIELA CALDAS OLIVEIRA

2017-03-08 09:59:24.957

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA GABRIELA CALDAS OLIVEIRA
DATA: 31/03/2017
HORA: 09:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS DADOS CLÍNICOS E ACHADOS RADIOLÓGICOS NA CLASSIFICAÇÃO BI-RADS.
PALAVRAS-CHAVES: Câncer de mama; BIRADS; árvore de classificação, redes neurais artificiais.
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO: O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente na população e o mais comum entre as mulheres. A mamografia permanece como o melhor método para se diagnosticar câncer de mama em fase inicial. O objetivo principal deste estudo foi avaliar os fatores preditores e a importância das variáveis clínicas para laudos mamográficos segundo a classificação BI-RADS em mulheres que realizaram exames mamográficos no Município de São Luís (MA). Realizou-se estudo transversal realizado no período de junho de 2014 a outubro de 2015, com mulheres atendidas em hospitais da rede pública e privada em São Luis-MA. Foram avaliadas às características demográficas e socioeconômicas, hábitos de vida, reprodutivas das mulheres incluídas no estudo, bem o laudo mamográfico segundo a classificação BIRADS. Para identificação dos fatores preditores à ocorrência de BIRADS 0 foi construída um modelo de decisão baseado em árvore de classificação. A importância das variáveis clínicas para os laudos mamográficos foi avaliada por meio das redes neurais artificiais (RNA). Neste estudo, foi observada maior frequência (40,8%) de laudos mamográficos inconclusivos (BIRADS 0). Mulheres com idade de 40 a 49 anos e IMC≥ 25 kg/m2 apresentaram maior chance de ter laudos inconclusivos. Com relação à importância das variáveis clínicas, uso de anticoncepcional, fazer uso de terapia hormonal, estado menopausal e faixa etária tiveram maior importância sobre a classificação da rede neural, tendo sido classificado corretamente 67,6% dos laudos mamográficos da amostra de teste. Os resultados encontrados neste estudo, apontam para alta frequência de mamografias classificadas BIRADS 0 em mulheres com idade entre 40 e 59 anos e com IMC≥ 25 kg/m2, além disso concluiu-se que apenas as variáveis clínicas não são suficientes para a classificação BIRADS, outros aspectos deverão ser avaliados, por exemplo informações quanta a densidade mamária e características das alterações radiológicas descritas nos laudos, tais como nódulos, distorções arquiteturais, microcalcificações suspeitas ou benignas e presença de assimetria mamária.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407662 - ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS
Interno - 1651131 - ERIKA BARBARA ABREU FONSECA THOMAZ
Externo à Instituição - GLAUCIA ANDRADE E SILVA PALACIO - UNIFESP
Externo ao Programa - 407162 - MARILIA DA GLORIA MARTINS
Interno - 1983977 - ROSANGELA FERNANDES LUCENA BATISTA

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