PGSC/CCBS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRESSA TALÍCIA MACHADO VALE
DATA: 26/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação de Saúde Coletiva
TÍTULO: Bebidas ricas em açucares de adição e sintomas de asma na infância:analise nos primeiros 1.000 dias de vida-coorte BRISA, São luis.
PALAVRAS-CHAVES: açúcar, asma, adição, coorte.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Epidemiologia
RESUMO: RESUMO O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre consumo de Bebidas Ricas em Açúcares de Adição (BRAAs) nos primeiros 1000 dias de vida e “Sintomas de Asma na Infância”, explorando os caminhos diretos e indiretos dessa associação via excesso de peso da criança e via células do sistema imune. Trata-se de um estudo do envolvendo variáveis em dois momentos da Coorte BRISA, São Luís, Brasil (n=1140): pré-natal e segundo ano de vida. Um modelo teórico com variáveis coletadas no pré-natal (variável latente socioeconômica e idade materna) e no segundo ano (amamentação exclusiva, idade da criança, z-score do IMC e contagem de eosinófilos da criança) foi construído para avaliar a associação das BRAAs com “Sintomas de Asma na Infância”, por meio de modelagem de equações estruturais. A variável explanatória principal foi o percentual de consumo de açúcar pela criança proveniente das BRAAs em relação as calorias totais. O desfecho “Sintomas de Asma na Infância” foi uma variável latente formada por quatro indicadores: diagnóstico médico de asma, chiado, emergência por chiado e rinite. O maior percentual do consumo de açúcar proveniente de BRAAs, foi associado aos maiores valores de “Sintomas de Asma na Infância” (Coeficiente Padronizado – CP=0.123; p=0.043). Maiores quantidades de eosinófilos foram também associadas aos maiores valores de “Sintomas de Asma na Infância” (CP=0.155; p=0.021). A amamentação exclusiva foi associada aos menores valores do desfecho (CP= -0.151; p=0.020).Não foram observados efeitos diretos ou indiretos do excesso de peso da criança nos valores dos “Sintomas de Asma na Infância” (CP=-0.011; p=0.805). Esses resultados sugerem que o maior consumo de BRAAs contribui para o risco de “Sintomas de Asma na Infância”; sendo independente do excesso de peso.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1210245 - CECILIA CLAUDIA COSTA RIBEIRO DE ALMEIDA
Interno - 1651131 - ERIKA BARBARA ABREU FONSECA THOMAZ
Externo à Instituição - ELCIO DOS SANTOS OLIVEIRA VIANNA - USP