PGSC/CCBS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELISA MIRANDA COSTA
DATA: 23/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório de Webconferência do Hospital Universitário Unidade Presidente Dutra da Universidade Fed
TÍTULO: FATORES PERINATAIS E DEFEITOS DE DESENVOLVIMENTO DE ESMALTE NO BEBÊ
PALAVRAS-CHAVES: Recém-Nascido Prematuro. Nascimento Prematuro. Vaginose Bacteriana. Infecções Urinárias. Quimiocina CCL5. Hipoplasia do Esmalte Dentário.
PÁGINAS: 99
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Epidemiologia
RESUMO: Os defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE) constituem anomalias estruturais do esmalte, que ocorrem durante o processo de amelogênese nos períodos pré-natal, natal e pósnatal. Ainda persistem lacunas quanto à etiologia dos DDE, porém condições adversas ao nascimento (CAN) como, o baixo peso ao nascer (BPN), nascimento pré-termo (NPT) e/ou restrição de crescimento intrauterino (RCIU) tem sido apontadas como fatores de risco para esse desfecho. A hipótese central sustenta que alteração da homeostase do cálcio, mineral imporatante para formação dos dentes, diante da CAN podem fundamentar essa associação. No entanto, desequilíbrio imunológico materno, infecções bacterianas e morbidades, como a hipertensão durante a gravidez ainda não foram estudas como variáveis preditoras para a ocorrência da DDE. Assim, este trabalho testou a hipótese de que a vaginose bacteriana e/ou infecção do trato urinário seriam preditoras da ocorrência de DDE. Para isso, foi realizado um estudo de coorte prospectivo (327= binômios mãe-filho) com dados extraídos da coorte de pré-natal – BRISA. Foi realizada análise com equações estruturais, considerando o efeito direto da vaginose bacteriana e/ou infecção do trato urinário materno na gravidez e DDE na criança; e o efeito indireto, mediado pela ação da quimiocina RANTES (Regulated on Activation, Normal T Cell Expressed and Secreted), hipertensão, uso de antibiótico e NPT. Foi ainda avaliado o efeito da variável latente situação socioeconômica e o DDE na criança. Os resultados não apontaram efeito das infecções genitourinárias maternas sobre o DDE na criança, mas demonstraram que os níveis séricos da RANTES exercem efeito direto e positivo sobre a ocorrência de DDE (CFP=0,138; P=0,036), sugerindo que o componente imunológico materno intefere no processo de amelogênse.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1651131 - ERIKA BARBARA ABREU FONSECA THOMAZ
Externo à Instituição - FABIANA VARGAS FERREIRA - UFMG
Externo ao Programa - 1087018 - JUDITH RAFAELLE OLIVEIRA PINHO