Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: GLAUCIANE MARCIA DOS SANTOS MARTINS

2018-02-22 08:53:44.356

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLAUCIANE MARCIA DOS SANTOS MARTINS
DATA: 27/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório de Videoconferência do Hospital Universitário Unidade Presidente Dutra da UFMA
TÍTULO: ASSOCIAÇÃO ENTRE CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS E MARCADORES INFLAMATÓRIOS EM ADOLESCENTES DE ESCOLA PÚBLICAS EM SÃO LUÍS - MA.
PALAVRAS-CHAVES: Consumo Alimentar; Alimentos Industrializados; Inflamação; Adolescentes
PÁGINAS: 108
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO: INTRODUÇÃO: As mudanças nos padrões alimentares globais em termos de fontes de alimentos, modos de processamento e distribuição ao longo das últimas décadas levaram ao consumo exacerbado de alimentos ultraprocessados. Este tem sido apontado como uma das principais causas de Doença Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), as quais estão relacionadas a processos inflamatórios crônicos de baixo grau. Estudos têm demonstrado associação entre maior concentração plasmática de marcadores inflamatórios e padrões alimentares ou nutrientes isolados. No entanto, esses achados ainda são escassos e conflitantes, sobretudo para população jovem. OBJETIVO: Avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados e sua relação com marcadores inflamatórios. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 391 adolescentes, de ambos os sexos, entre 17 e 18 anos de escolas públicas de São Luís-MA. O consumo alimentar foi avaliado por meio de dois recordatórios de 24h. Os alimentos consumidos foram classificados em três grupos: in natura ou minimamente processados, incluindo ingredientes e preparações culinárias; processados; e ultraprocessados. A regressão linear hierarquizada foi utilizada para verficar associação entre marcadores inflamatórios e percentual de contribuição calórica de ultraprocessados. RESULTADOS: A média de energia diária consumida foi de 1991,0 kcal/dia, sendo 26,1% das calorias proveniente de alimentos ultraprocessados. Observou-se que o tercil superior de consumo de ultraprocessados esteve relacionado com o maior teor de carboidrato, lipídeos, gordura saturada e sódio e menor teor de proteína, fibra, vitamina D e B6. Após análise ajustada, verificou-se associação direta entre a IL-8 e o percentual de contribuição calórica de ultraprocessados. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo reforçam as recomendações do Novo Guia Alimentar para a População Brasileira em que se deve escolher preferencialmente alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados, a fim de prevenir precocemente alterações inflamatórias que levam às DCNT na fase adulta.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2438568 - ANA KARINA TEIXEIRA DA CUNHA FRANCA
Interno - 551391 - FERNANDO LAMY FILHO
Externo à Instituição - SORAIA PINHEIRO MACHADO ARRUDA - UECE

fim do conteúdo