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Banca de DEFESA: LIVIA DOS SANTOS RODRIGUES

2018-10-11 12:00:38.975

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIVIA DOS SANTOS RODRIGUES
DATA: 29/10/2018
HORA: 15:00
LOCAL: 4º Andar do Hospital Universitário Dutra
TÍTULO: Catch-up de estatura na idade escolar está associado com massa óssea em adolescentes? Análise em uma Coorte Brasileira de Nascimento.
PALAVRAS-CHAVES: crescimento; estatura; densidade óssea; estudos de coortes; índice de massa corporal.
PÁGINAS: 136
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Epidemiologia
RESUMO: O presente estudo teve como objetivos: analisar o efeito entre catch-up de estatura na idade escolar e massa mineral óssea, identificar as características socioeconômicas e demográficas da população estudada, estimar a prevalência de massa óssea abaixo do esperado para idade na amostra estudada e verificar o efeito do catch-up de altura na idade escolar sobre a massa mineral óssea em adultos jovens pertencentes à coorte brasileira de nascimento de São Luís-MA. Trata-se de um estudo prospectivo envolvendo três momentos do Consórcio de Coortes RPS em São Luís. No primeiro artigo, a massa óssea aos 18-19 anos constituiu-se como a variável desfecho com base no z-score fornecido através absorciometria de dupla energia de raios-X (DXA) e o catch-up de estatura, que consiste em uma mudança de z-score ≥ 0,67, a variável exposição. Estudou-se esta associação com base em um modelo teórico construído através dos gráficos acíclicos direcionados (DAG) e com ajuste para tabagismo na gestação, sexo da criança, idade gestacional imputada em meses, restrição do crescimento intra-uterino, renda familiar em salários mínimos, alturas materna e paterna e amamentação exclusiva até o sexto mês. Utilizou-se a técnica de pareamento por escore de propensão do tipo vizinho mais próximo. Não observou-se efeito do catch-up de estatura na idade na massa óssea do adolescente (Coef=0,598; IC 95% -0,116 – 1,313; p=0,101), mesmo após o pareamento e removendo-se as diferenças em relação às variáveis estudadas. No segundo artigo, as variáveis massa óssea da coluna lombar e corpo total constituíram-se como desfechos e as variáveis de exposição foram IMC, comprimento ao nascer e crescimento linear e ganho de massa corporal na Coorte de 1997/98 de São Luís. Analisou-se um modelo teórico com ajuste para escolaridade materna em anos de estudo, fumo materno durante a gestação, idade gestacional, sexo e renda familiar em salários mínimos na idade escolar. Calculou-se medidas de crescimento condicional para evitar o problema da colinearidade entre as três medidas repetidas de IMC e altura. Observou-se após regressão linear que permaneceram associadas à massa óssea da coluna lombar, mesmo após ajuste, o ganho de massa acima do esperado na infância (Coef=0,149; IC=0,02 - 0,28; p=0,023), na adolescência (Coef=0,315; IC=0,21 - 0,42; p=<0,001) e ao ganho linear na infância (Coef=0,221; IC=0,10 - 0,34; p=0,001). Em relação à massa óssea do corpo inteiro, estiveram associados o ganho de massa na infância (Coef=0,408; IC= 0,28 - 0,54; p=<0,001) e adolescência (Coef=0,444, IC=0,33 - 0,56; p=<0,001), e o ganho linear na infância (Coef=0,252; IC=0,12 - 0,38; p=<0,001) e adolescência (Coef=0,210; IC=0,09 - 0,33; p=<0,001). Os achados mostram que os fatores relacionados ao crescimento ponderal e estatural podem estar relacionados à massa óssea em jovens, especialmente ganhos no IMC.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALEXANDRE ACHANJO FERRARO - USP
Interno - 1159347 - BRUNO LUCIANO CARNEIRO ALVES DE OLIVEIRA
Interno - 1983977 - ROSANGELA FERNANDES LUCENA BATISTA
Interno - 7549183 - VANDA MARIA FERREIRA SIMOES
Externo à Instituição - VIVIANE CUNHA CARDOSO - USP

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