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Banca de QUALIFICAÇÃO: BIANCA RODRIGUES DE OLIVEIRA

2018-10-30 16:36:13.465

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BIANCA RODRIGUES DE OLIVEIRA
DATA: 12/11/2018
HORA: 08:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: Performance diagnóstica do IMC na detecção de adiposidade corporal: Coortes RPS.
PALAVRAS-CHAVES: Índice de Massa Corporal. Obesidade. Adiposidade corporal. Sensibilidade. Especificidade.
PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: O Índice de Massa Corporal (IMC) tradicionalmente se estabeleceu como a base para a classificação da obesidade, apesar de não ser capaz de permitir a avaliação da composição corporal. O objetivo deste estudo é avaliar a capacidade diagnóstica do IMC na identificação da obesidade definida pelo percentual de gordura corporal em adolescentes e adultos jovens. Trata-se de um estudo transversal com 3398 adolescentes e adultos jovens pertencentes a duas coortes de nascimentos iniciadas em São Luis, Maranhão, em 1997/1998 e em Ribeirão Preto, São Paulo, em 1994. Os participantes foram submetidos à avaliação antropométrica por meio da aferição do peso e a altura. E a partir dos seus dados, o IMC foi obtido pela divisão do peso, em quilogramas, pela altura, em metros quadrados. A composição corporal também foi avaliada através da pletismografia por deslocamento de ar. A obesidade foi definida com base no IMC conforme os critérios da Organização Mundial da Saúde de 2000 e de 2007, e de acordo com o percentual de gordura corporal (¸ 25% para o sexo masculino e ¸ 30% para o sexo feminino). O desempenho diagnóstico do IMC na identificação da obesidade foi avaliado em comparação ao percentual de gordura corporal estimado pela pletismografia por deslocamento de ar. Para isso, foram realizados os cálculos da sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo (VPP e VPN), razão de verossimilhança positiva e negativa (RV+ e RV-), e análises da curva ROC (Receiver Operator Characteristic). O IMC classificou erroneamente com não obesos 26,9% de todos os participantes, 41,8% das mulheres e 9,5% dos homens. Verificou-se que o IMC apresentou sensibilidade de 26,4% com intervalo de confiança de 95% (IC 95%: 23,8; 29,0), especificidade de 99,7% (IC 95%: 99,4; 99,9), VPP de 97,7% (IC 95%: 95,3; 99,9), RV+ de 85,4 (IC 95%: 40,5; 180) e RV- de 0,74 (IC 95%: 0,71; 0,76). Na análise estratificada por sexo, verificou-se que a sensibilidade foi mais baixa no sexo feminino com valor de 21% (IC 95%: 18,3; 23,8). Dessa forma, conclui-se que o IMC tem alta especificidade, mas baixa sensibilidade para identificar indivíduos com excesso de gordura corporal. Fornecemos evidências de que o IMC não serve para descartar a possibilidade de obesidade. Assim, é urgente a incorporação de outros métodos de avaliação da composição corporal para o diagnóstico da obesidade.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 407662 - ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS
Presidente - 407209 - ANTONIO AUGUSTO MOURA DA SILVA
Externo ao Programa - 2433740 - SUELI ISMAEL OLIVEIRA DA CONCEICAO

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