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Banca de DEFESA: JACQUELINE DUTRA NASCIMENTO MOREIRA

2019-02-08 10:08:59.621

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JACQUELINE DUTRA NASCIMENTO MOREIRA
DATA: 26/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Hospital Universitário Dutra
TÍTULO: Experiência vivida por profissionais no processo de trabalho com crianças em cuidado paliativo
PALAVRAS-CHAVES: Cuidados Paliativos, Cuidado da Criança, Pesquisa Qualitativa
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO: RESUMO: Os cuidados paliativos pediátricos (CPP) compreendem um cuidado ativo total ofertado à criança no contexto do seu corpo, mente e alma, e suporte à família. Têm seu início quando a doença é diagnosticada e continua independentemente da oferta de tratamento curativo. São fundamentados pela multiprofissionalidade e interdisciplinaridade com foco em avaliar e aliviar o sofrimento físico, psicológico, social e espiritual da criança e de sua família. Objetivou-se compreender as experiências vividas por profissionais no processo de trabalho com crianças em cuidados paliativos. Trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa do tipo fenomenológico, realizado em um hospital universitário no período de março a maio de 2018. A técnica utilizada para coleta de dados foi entrevista coletiva do tipo grupo focal. A escolha da amostra foi do tipo intencional com a participação de 32 profissionais dos setores envolvidos na pesquisa. A análise das experiências vividas foi feita buscando compreender o Processo de Trabalho em Saúde, contemplando as abordagens Van Manen. Os temas que emergiram foram: Fragilidades, desencontros e contradições na indicação e oferta de cuidados paliativos e Iniciativas facilitadoras da prática paliativa. Ao analisar as experiências vividas por profissionais de saúde no processo de trabalho com criança em CP, foi possível identificar um conhecimento frágil associado a desencontros e contradições referentes à assistência paliativa. Os CP foram vinculados a terminalidade, ao abandono e a eutanásia, na qual a negação do processo natural da morte, pode resultar em tratamento fútil. Houve prevalência do modelo biomédico e da fragmentação do cuidado que levou, em algumas situações, ao processo de trabalho isolado, permeado por insegurança na tomada de decisão e abordagem à criança e sua família. Porém, as vivências já refletem iniciativas de integração dos saberes, e incorporação de novas ferramentas no cuidado diário, que promovem uma abordagem centrada nas necessidades do usuário, com respeito à sua subjetividade.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1096903 - MARIA TERESA SEABRA SOARES DE BRITTO E ALVES
Externo à Instituição - ROSANA ALVES - EMESCAM
Presidente - 6551413 - ZENI CARVALHO LAMY

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