Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de QUALIFICAÇÃO: MAYLLA LUANNA BARBOSA MARTINS

2019-05-24 15:09:46.604

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYLLA LUANNA BARBOSA MARTINS
DATA: 05/06/2019
HORA: 08:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: Consumo de bebidas com adição de açúcar e composição corporal de jovens das coortes RPS.
PALAVRAS-CHAVES: Bebidas, açúcar, densidade mineral óssea, massa muscular.
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: O consumo de bebidas com açúcar de adição (BAA) pode reduzir massa muscular via autofagia, senescência e apoptose de células musculares, além de poder diminuir densidade mineral óssea pela inibição da proliferação dos osteoblastos e hipercalciúria. Os objetivos desse trabalho são estudar associação entre consumo de BAA e índice de massa muscular (IMM) em adolescentes de São Luís, Maranhão e verificar associação do consumo BAA na densidade mineral óssea (DMO) em jovens das coortes RPS. São estudos transversais em que participaram jovens de 18 e 23 anos das cidades de Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís, Brasil. A variável de exposição (BAA) foi analisada pela frequência de consumo diária ou quantidade ou contribuição energética, obtidas a partir do questionário de frequência alimentar. As bebidas consideradas foram refrigerantes, sucos industrializados e achocolatados. As variáveis desfecho foram IMM (em kg/m 2 ) e DMO de corpo e coluna lombar (em g/cm 2 ) avaliados pelo método de densitometria por dupla emissão de raios-X. Realizou-se análise de regressão liner não ajustada e ajustada para características sociodemográficas, de estilo de vida e consumo alimentar. Maior frequência de consumo diária de BAA esteve associada ao menor IMM no sexo masculino (Coef. = -0,31; IC: -0,60;- 0,01) e feminino (Coef. = -0,24; IC: -0,45;-0,02), perdendo associação após ajuste para açúcares contidos nas BAA nos dois sexos (Coef.=-0,25; IC: -0,68;0,18 e Coef.=-0,14; IC: - 0,44;0,17, respectivamente). Maior contribuição energética de BAA foi também associada a menor IMM nos adolescentes do sexo masculino (Coef.=-0,34; IC: -0,62;-0.04). Essa associação foi perdida após ajuste para açúcares contidos nas BAA (Coef.=-0,14; IC: - 0,54;0,25). Verificou-se associação estatisticamente significante, mas de magnitude pequena apenas para o terceito tercil de frequência diária de consumo de BAA e DMO de coluna lombar (Coef. = -0,009; IC: -0,017;-0,001). Conclui-se que maior consumo de BAA está associado ao menor IMM em uma população jovem e esse efeito é devido aos açúcares contidos nas BAA. Entretanto o efeito do consumo de BAA na DMO foi pequeno ou ausente nos jovens das coortes RPS, podendo ser porque essa população acabou de obter o máximo da massa óssea do que se esperar em relação aos demais períodos da vida.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2438568 - ANA KARINA TEIXEIRA DA CUNHA FRANCA
Presidente - 407209 - ANTONIO AUGUSTO MOURA DA SILVA
Externo ao Programa - 2433740 - SUELI ISMAEL OLIVEIRA DA CONCEICAO

fim do conteúdo