PGSC/CCBS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SARA MACHADO MIRANDA LEAL BARBOSA
DATA: 21/08/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
TÍTULO: Sonolência diurna excessiva, duração do sono e permanência em objetos eletrônicos: coortes de nascimentos (RPS)
PALAVRAS-CHAVES: Sono. Adolescentes. Distúrbio do sono por sonolência excessiva. Tempo de Tela; Adolescentes.
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: OBJETIVOS: Estimar a prevalência e fatores associados à sonolência diurna excessiva (SDE) em adolescentes da coorte de nascimentos de São Luís, Maranhão e avaliar se maior tempo de permanência em objetos eletrônicos está associado com o tempo de sono em adolescentes participantes do consórcio RPS em São Luís, Brasil. MÉTODO: Estudo transversal realizado com 2.505 adolescentes com idade de 18 e 19 anos. No artigo 1 utilizou-se modelagem hierarquizada e calculou-se a razão de prevalências utilizando regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. Foram estudas características sociodemográficas (sexo, cor, classe econômica, religião, situação conjugal dos pais), hábitos de vida (lazer, fumo, álcool, uso de drogas ilícitas, consumo de cafeína, consumo de bebidas energéticas, prática de atividade física, adiposidade corporal, tempo de tela) e fatores relacionados aos componentes do sono. No artigo 2 Foram estudados sexo, idade, escolaridade, se trabalha ou estuda, situação conjugal e classe econômica. Considerou-se como variável de exposição o maior tempo de uso de objetos eletrônicos (≥ 5 horas por dia) e como variável desfecho o tempo de sono. Foi construído um modelo teórico com o auxílio de Gráfico Acíclico Direcionado e utilizou-se ajuste para as seguintes variáveis: sexo, idade, escolaridade, se trabalha ou estuda, situação conjugal e classe econômica, a partir da aplicação do critério da porta de trás. A associação entre maior tempo de tela e tempo de sono foi avaliada por meio de regressão linear com e sem ponderação pelo inverso da probabilidade de exposição por meio de escore de propensão. RESULTADOS: No artigo 1 a prevalência de SDE foi 36,9%. Sexo feminino (RR= 1,20; IC= 1,07- 1,35), alto risco para consumo de bebidas alcoólicas (RR=1,27; IC= 1,11-1,45) e consumo mensal de bebidas energéticas (RR=1,2; IC= 1.05-1.39) apresentaram-se como fatores de risco para SDE e classe econômica B (RR= 0,78; IC= 0,62-0,97), C (RR= 0,63; IC= 0,51-0,78) e D/E(RR= 0,62; IC= 0,49-0,80) como fatores de proteção. As maiores prevalências para os componentes do sono foram : alterações do sono (RR= 1,40; IC= 1,03-1,88) e disfunção diurna entre os escores 0 a 2 (RR= 1,34; IC= 1,14-1,56), 3 a 4 (RR= 1,68;IC= 1,40-2,03), e 5 a 7 (RR=2,24;IC:1,81-2,78). No artigo 2 o percentual de tempo de tela maior que cinco horas foi de 65,9%. Em média os adolescentes dormiam 436,1 minutos por dia. Adolescentes que tinham tempo de tela maior que cinco horas por dia apresentaram 10,3 minutos a menos no tempo de sono (IC: -18,6; -1,9) na análise de regressão linear não ajustada, e 9,4 minutos a menos na análise de regressão linear ajustada (IC: -18,6; -1,9) e menos 9,5 minutos na análise ponderada pelo inverso da probabilidade de exposição (-18,4; -0,6) CONCLUSÃO: Mais de um terço dos adolescentes apresentaram SDE e aqueles com maiores riscos precisam melhorar seus hábitos de vida e de sono para que não tenham mais SDE visando melhorar sua qualidade de vida e o maior tempo de uso de objetos eletrônicos associou-se ao menor tempo de sono entre os adolescentes avaliados.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 407662 - ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS
Presidente - 1983977 - ROSANGELA FERNANDES LUCENA BATISTA
Externo ao Programa - 009.911.640-59 - SUSANA CARARO CONFORTIN - UFSC