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Banca de QUALIFICAÇÃO: NATÁLIA OLIVEIRA PEREIRA

2019-11-06 08:54:06.021

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATÁLIA OLIVEIRA PEREIRA
DATA: 20/11/2019
HORA: 08:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: Índice inflamatório da dieta da população brasileira: Uma análise da pesquisa orçamentária familiar 2008-2009
PALAVRAS-CHAVES: Índice inflamatório da dieta, população brasileira, consumo alimentar, fatores socioeconômicos, fatores demográficos.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: : O Brasil é um país de média renda e com dimensão continental. A população brasileira vem modificando seu padrão de consumo alimentar, o que representa fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). O índice inflamatório da dieta (IID) é uma nova ferramenta usada para avaliação do consumo alimentar e vêm sendo associado ao status inflamatório e o desenvolvimento dessas doenças. Objetivos: Avaliar o potencial inflamatório da dieta da população brasileira e sua associação com características demográficas, socioeconômicas e antropométricas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com microdados da pesquisa orçamentária familiar (POF 2008-2009). Participaram deste estudo 32.749 indivíduos com idade igual ou superior a 10 anos e de ambos os sexos. O consumo alimentar foi calculado a partir do registro alimentar de 2 dias coletados pela POF 2008-2009 e, em seguida, determinado o índice inflamatório da dieta ajustado por energia (IIDE). Este foi calculado a partir de 34 parâmetros alimentares e as pontuações positivas indicam uma dieta pró-inflamatória, enquanto pontuações negativas, uma dieta anti-inflamatória. A associação do IIDE com características demográficas, socioeconômicas e antropométricas foi realizada a partir da análise de regressão linear multivariada. Resultados: A mediana da idade foi de 34 anos e houve predomínio de indivíduos do sexo feminino (52,1%), com até 9 anos de escolaridade (68,4%) e da cor/raça parda (50,3%). A média do IIDE foi de 0,94 + 1,44, com variação de – 4,88 a 5,87. Os adolescentes do sexo masculino apresentaram redução do valor do IIDE com o aumento da idade, porém aqueles obesos (β: 0,35; IC: 0,14 - 0,56) tiveram IIDE mais pró-inflamatório. As adolescentes da cor/raça preta apresentaram redução do IIDE (β: -0,26; IC: -0,46 - -0,07). Ainda foi observado IIDE mais pró-inflamatório naqueles adolescentes, de ambos os sexos, com maior renda e residentes nas regiões Nordeste e Sul. Além disso, aqueles com menor escolaridade também apresentaram IIDE menos inflamatório em ambos os sexos (-0,14♂ e -0,07♀). Por outro lado, quanto maior era a renda, mais elevado foi IIDE. Conclusão: Os valores do IIDE mais pró-inflamatórios foram encontrados principalmente em indivíduos adolescentes e naqueles com maior renda e escolaridade. Sendo assim, políticas públicas devem ser reafirmadas para promover a conscientização de uma alimentação saudável e mais acessível à população brasileira.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2438568 - ANA KARINA TEIXEIRA DA CUNHA FRANCA
Co-orientador externo à instituição - CAROLINA ABREU DE CARVALHO - IFMA
Externo ao Programa - 2231714 - JOELMA XIMENES PRADO TEIXEIRA
Externo ao Programa - 2433740 - SUELI ISMAEL OLIVEIRA DA CONCEICAO

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