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Banca de QUALIFICAÇÃO: JULIANA MOREIRA DA SILVA CRUVEL

2019-11-06 10:14:20.71

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA MOREIRA DA SILVA CRUVEL
DATA: 21/11/2019
HORA: 10:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: Ganho de peso gestacional e desfechos neonatais adversos em duas cidades brasileiras: Estimativa do efeito causal
PALAVRAS-CHAVES: Ganho de Peso na Gestação. Peso ao Nascer. Idade Gestacional. Escore de Propensão.
PÁGINAS: 108
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Introdução: Apesar da relação bem documentada entre o ganho de peso gestacional (GPG) inadequado e os desfechos neonatais adversos, não há estudos que tenham estimado o efeito causal do GPG sobre os desfechos: recém-nascido pré-termo (RNPT), pequeno para idade gestacional (PIG) e grande para idade gestacional (GIG). Objetivo: verificar a existência de efeito causal entre GPG e desfechos neonatais adversos (PIG, GIG, RNPT) em uma coorte de duas cidades brasileiras. Métodos: Estudo transversal aninhado às coortes de nascimento de São Luís-MA e Ribeirão Preto-SP. Puérperas com nascidos vivos únicos entre 24 e 43 semanas incompletas foram incluídas na análise. O GPG foi categorizado segundo as recomendações do Institute of Medicine (2009). Foi considerado RNPT quando a idade gestacional foi < 37 semanas, PIG quando peso para idade gestacional < p10 e GIG quando > p90 na curva de crescimento da INTERGROWTH-21st. A estimativa do efeito causal foi realizada utilizando-se o Escore de Propensão com ponderação pelo inverso da probabilidade de tratamento ajustado para as variáveis indicadas pelo Gráfico Acíclico Direcionado. As variáveis foram consideradas balanceadas quando as diferenças padronizadas absolutas entre as médias foram < 0,10 e as razões de variância se encontraram entre 0,80 e 1,20. Resultados: Gestante com GPG insuficiente apresentaram aumento na probabilidade do recém-nascido ser PIG (Coef= 0,14; IC 95% 0,11; 0,17; p< 0,001) e ser RNPT (Coef= 0,09; IC 95% 0,06; 0,11; p< 0,001). Por outro lado, gestantes com GPG excessivo apresentaram aumento na probabilidade de recém-nascido GIG (Coef= 0,18; IC 95% 0,15; 0,20; p< 0,001). Em todas as análises, todas as variáveis de ajuste foram balanceadas. Conclusão: O GPG insuficiente está associado aos desfechos neonatais adversos como RNPT e PIG, por outro lado o GPG excessivo está associado a GIG, com possibilidade de interpretação causal, uma vez que critérios para tal foram observados nesse estudo.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1210245 - CECILIA CLAUDIA COSTA RIBEIRO DE ALMEIDA
Presidente - 551391 - FERNANDO LAMY FILHO
Externo ao Programa - 2115503 - NAYRA ANIELLY CABRAL CANTANHEDE

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