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Banca de DEFESA: SARA MACHADO MIRANDA LEAL BARBOSA

2019-11-19 09:37:10.238

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SARA MACHADO MIRANDA LEAL BARBOSA
DATA: 19/12/2019
HORA: 14:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA, DURAÇÃO DO SONO E PERMANÊNCIA EM OBJETOS ELETRÔNICOS EM ADOLESCENTES: análise de coorte de nascimento
PALAVRAS-CHAVES: Sono. Adolescente. Tempo de Tela. Saúde do adolescente.
PÁGINAS: 143
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO: INTRODUÇÃO: A sonolência diurna excessiva (SDE) afeta até 40% das crianças e adolescentes. É caracterizada como sensação aumentada da necessidade de sono e diminuição do estado de alerta, e é um dos principais efeitos da duração reduzida de sono ou de sono de baixa qualidade. A puberdade é um período crítico para a transição da infância para idade adulta, associada a alterações na estrutura do sono, em virtude disso, torna-se necessário estudar, nesse período, os fatores associados as causas da SDE e da duração do tempo de sono. OBJETIVOS: Estimar a prevalência e fatores associados à sonolência diurna excessiva (SDE) e avaliar se o maior tempo de permanência em objetos eletrônicos está associado com a duração de sono em adolescentes participantes da Coorte de Nascimento de São Luís (1997/1998), Brasil. MÉTODO: Estudo transversal, realizado com 2.505 adolescentes, com idade de 18 e 19 anos, que faz parte da terceira etapa de coletas da Coorte de nascimento, que está incluída na pesquisa “Determinantes ao longo do ciclo vital da obesidade, precursores de doenças crônicas, capital humano e saúde menta”. Para estimar a prevalência e fatores associados à SDE, utilizou-se modelagem hierarquizada e calculou-se a razão de prevalências utilizando regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. Foram estudas características sociodemográficas do adolescente (sexo, cor da pele, classe econômica, religião, situação conjugal dos pais), hábitos de vida (lazer, tabagismo, consumo de álcool, uso de drogas ilícitas, consumo de cafeína, consumo de bebidas energéticas, prática de atividade física, adiposidade corporal, tempo de tela e depressão) e fatores relacionados ao sono (qualidade subjetiva do sono, latência do sono, duração do sono, eficiência do sono, distúrbios do sono, uso de medicação para dormir, disfunção durante o dia). Para avaliar a associação do tempo de permanência em objetos eletrônicos com a duração de sono, considerou-se como variável de exposição o maior tempo de uso de objetos eletrônicos (≥ 5 horas por dia) e como variável desfecho a duração do sono. Foi definido o modelo teórico com o auxílio de Gráfico Acíclico Direcionado e utilizou-se ajuste para as seguintes variáveis: sexo, idade, escolaridade, se trabalha ou estuda, situação conjugal e classe econômica, a partir da aplicação do critério da porta de trás. A associação entre maior tempo de tela e tempo de sono foi avaliada por meio de regressão linear com e sem ponderação pelo inverso da probabilidade de exposição, por meio de escore de propensão. RESULTADOS:A prevalência de SDE foi 36,8%. Sexo feminino (RP= 1,33; IC=1,19-1,49), alto risco para consumo de bebidas alcoólicas (RP=1,26; IC=1,09-1,46), episódio depressivo maior atual (RP=1,26; IC=1,08-1,46), escore de 10 a 18 de alterações do sono (RP= 1,43; IC=1,-1,85) e escore de 5 a 7 da disfunção durante o dia (RP= 2,51; IC=2,06-3,07) foram os fatores de risco para SDE. A classe econômica D/E foi fator de proteção para SDE (RP=0,47; 0,27-0,85).O percentual de tempo de tela maior que cinco horas foi de 65,9%, e em média os adolescentes dormiam 436,1 minutos por dia. Adolescentes que tinham tempo de tela maior que cinco horas por dia apresentaram 10,3 minutos a menos no tempo de sono (IC=-18,6;-1,9) na análise de regressão linear não ajustada, e 9,4 minutos a menos na análise de regressão linear ajustada (IC=-18,6;-1,9) e menos 9,5 minutos na análise ponderada pelo inverso da probabilidade de exposição (IC=-18,4;-0,6).CONCLUSÃO: Mais de um terço dos adolescentes apresentaram SDE e aqueles com maiores riscos precisam melhorar seus hábitos de vida e de sono para que não tenham mais SDE visando melhorar sua qualidade de vida e o maior tempo de uso de objetos eletrônicos associou-se ao menor tempo de sono entre os adolescentes avaliados.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2079504 - AUREAN D ECA JUNIOR
Interno - 1159347 - BRUNO LUCIANO CARNEIRO ALVES DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - EDUARDO DURANS FIGUEREDO - UNICEUMA
Interno - 1983977 - ROSANGELA FERNANDES LUCENA BATISTA
Interno - 7549183 - VANDA MARIA FERREIRA SIMOES

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