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Banca de DEFESA: MAYLLA LUANNA BARBOSA MARTINS BRAGANÇA

2019-12-11 08:27:51.532

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYLLA LUANNA BARBOSA MARTINS BRAGANÇA
DATA: 13/01/2020
HORA: 08:30
LOCAL: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PRESIDENTE DUTRA
TÍTULO: Consumo de bebidas com adição de açúcar e composição corporal de jovens das coortes RPS.
PALAVRAS-CHAVES: bebidas, açúcares, massa muscular, densidade óssea, adolescentes, adultos jovens, estudo observacional.
PÁGINAS: 196
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO: As bebidas com adição de açúcar (BAA) podem estar associadas à composição corporal, mas poucos estudos verificaram essas associações com o índice de massa muscular (IMM) e a densidade mineral óssea (DMO). Os objetivos desse estudo são analisar associação entre consumo de BAA e IMM em adolescentes de São Luís, Maranhão e verificar associação entre consumo de BAA e DMO em jovens das coortes de nascimento RPS. Trata-se de análises transversais que avaliaram jovens de 18 a 23 anos de idade pertencentes a três coortes brasileiras de nascimento das cidades de Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís. A frequência, quantidade e contribuição energética diárias das BAA (refrigerantes, sucos industrializados e achocolatados) categorizadas em tercis foram as exposições de interesse. O índice de massa muscular (IMM) (em kg/m 2 ) e a densidade mineral óssea (DMO) de corpo e coluna lombar (em g/cm 2 ) foram os desfechos. Modelos não ajustado e ajustados para variáveis confundidoras foram analisados por regressão linear. Utilizou-se coeficiente padronizado (β padronizado) para avaliar o tamanho do efeito. O maior tercil de frequência de consumo diária de BAA (1,1 a 10,1 vezes/dia) foi associado à redução do IMM para os sexos masculino (β = -0.31; IC 95%: -0.60; -0.01; β padronizado = -0.070) e feminino (β = -0.24; IC 95%: -0.45; -0.02; β padronizado = - 0.068). Essas associações não se mantiveram após ajustes para açúcares contidos nas BAA no sexo masculino (β = -0.26; IC 95%: -0.69; 0.17; β padronizado = -0.060) e para consumo de carboidratos, lipídeos e proteínas no sexo feminino (β = -0.19; IC 95%: - 0.42; 0.04; β padronizado = -0.051). O maior tercil de contribuição energética de BAA (3,0 a 28,4% das calorias totais) foi associado à redução do IMM nos adolescentes do sexo masculino (β= -0.34; IC 95%: -0.64; -0.04; β padronizado = -0.080). Essa associação não se manteve após ajuste para açúcares contidos nas BAA (β = -0.38; IC 95%: -0.75; 0.01; β padronizado = -0.076). O maior tercil da frequência de consumo de BAA (2,1 a 16,7 vezes/dia) foi associado à redução da DMO de coluna lombar (β = -0,009; IC 95%: -0,017; -0,001; β padronizado = -0.030). A associação manteve-se após ajuste para variáveis confundidoras (β = -0,008; IC 95%: -0.016; -0.001; β padronizado = -0.030). Em alguns jovens, o consumo de BAA foi fator de risco para a diminuição do IMM e da DMO de coluna lombar. Esses resultados são importantes pois a população avaliada era jovem e não se esperava ocorrer redução da massa muscular e óssea nessa fase da vida.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407209 - ANTONIO AUGUSTO MOURA DA SILVA
Interno - 1210245 - CECILIA CLAUDIA COSTA RIBEIRO DE ALMEIDA
Interno - 1651131 - ERIKA BARBARA ABREU FONSECA THOMAZ
Externo ao Programa - 406469 - BERNARDETE JORGE LEAL SALGADO
Externo à Instituição - MARIA DEL CARMEN BISI MOLINA - UFES

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