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Banca de DEFESA: MONNIELY MÔNICA COSTA GONÇALVES

2020-01-21 10:40:43.004

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MONNIELY MÔNICA COSTA GONÇALVES
DATA: 18/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
TÍTULO: Famílias de Crianças com Síndrome da Zika Congênita: análise das mudanças ao longo do tempo.
PALAVRAS-CHAVES: Relações Familiares. Criança. Infecção por Zika vírus.
PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO: A família possui um importante papel no processo de desenvolvimento infantil, por isso é necessário entender como a presença de uma criança portadora de uma malformaçãoimpacta na vida dessas pessoas. O objetivo desta pesquisa foi analisar as mudanças ocorridas na organização das famílias de crianças com Síndrome da Zika Congênita. Pesquisa deabordagem qualitativa, do tipo exploratória, parte do projeto de pesquisa “Síndrome Congênita pelo Zika Vírus, Soroprevalência e Análise Espacial e Temporal do Vírus Zika e Chikungunya no Maranhão”. Foi desenvolvida no Centro de Referência Estadual em Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças (Ninar), em São Luís-MA. Os participantes foram representantes de famílias de crianças com microcefalia associada a infecção materna pelo vírus Zika durante a gestação e que receberam ou ainda recebem acompanhamento profissional oferecido pelo Ninar. A coleta de dados ocorreu entre julho e setembro de 2019 utilizando como principal técnica a entrevista semiestruturada. O universo do estudo foi constituído por 19 famílias que já haviam sido entrevistadas entre novembro de 2016 e fevereiro de 2017 na pesquisa “Vivências de pais de crianças nascidas com microcefalia no contexto de epidemia da Zika”. Para análise dos dados foi utilizada a Análise de Conteúdo namodalidade temática e as falas dos entrevistados foram organizadas em categorias de análise. Os resultados estão organizados no Artigo: Famílias de crianças com Síndrome da Zika Congênita: mudanças na organização familiar. Onde foram apreendidas as seguintes categorias empíricas: Sobre os pais: “A gente mudou tudo por ela”; Sobre a rede de apoio: “Se não fosse isso, seria bem pior”; Sobre outros filhos: “É um malabarismo!” e “Sobre uma nova gestação: “E se acontecer de novo?” Foi possível observar que as famílias vivenciaram grande impacto social e emocional com o nascimento do filho com SZC, pois esse fato foi ainda assunto recorrente nas entrevistas e mesmo as crianças já estando em uma faixa etária entre três e quatro anos, essas famílias continuam sofrendo a ação de estressores que implicam em padrões de adaptação social e familiar que são, portanto, um processo contínuo.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1096903 - MARIA TERESA SEABRA SOARES DE BRITTO E ALVES
Externo à Instituição - ROBERTA COSTA - UFSC
Co-orientador - 927.413.047-34 - RUTH HELENA DE SOUZA BRITTO FERREIRA DE CARVALHO - UERJ
Presidente - 6551413 - ZENI CARVALHO LAMY

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