PGSC/CCBS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOAO FERREIRA SILVA JUNIOR
DATA: 28/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: Influência da sonolência diurna excessiva e qualidade do sono nos níveis séricos de BDNF e NGF em adolescentes
PALAVRAS-CHAVES: Adolescentes; Sono; Privação de sono; BDNF; NGF.
PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO: Introdução: Estudos recentes sugerem que as neurotrofinas apresentam-se alteradas quando há privação do sono. Existem controvérsias quanto ao aumento ou redução dessas proteínas quando associadas à qualidade do sono. Não se sabe se a sonolência diurna excessiva (SDE) reduz as neurotrofinas. Hipotetiza-se que um sono de qualidade ruim e SDE atenuem os níveis séricos das neurotrofinas BDNF e NGF. Objetivo: Analisar a influência da SDE e da qualidade de sono nos níveis séricos das neurotrofinas BDNF e NGF em adolescentes. Métodos: Estudo transversal de base populacional realizado com dados de uma coorte de nascimentos brasileira, com amostra de 513 adolescentes entre 18 e 19 anos. A qualidade do sono foi avaliada através do inquérito de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI-BR) e a SDE através da escala de Epworth (ESS-BR). Para análise, utilizou-se o método de estimação do efeito médio da exposição ponderado pelo inverso da probabilidade de exposição e pareado por escore de propensão. Um método de inferência causal utilizado em busca de uma maior aproximação da causalidade, como também com a finalidade de eliminar o viés relacionado a diferenças nas distribuições das variáveis nos grupos expostos e não expostos. Resultados: O BDNF (p valor = 0.191) e o NGF (p valor = 0.524) não diferiram entre adolescentes com má qualidade do sono e controles. A SDE reduziu significantemente em -1.12 pg/ml o NGF nos adolescentes (p valor = 0.042). Uma duração de sono < 6 horas e uma eficiência de sono < 75% aumentaram o BDNF em 58.89 pg/ml e 75.14 pg/ml respectivamente. A presença de disfunção diurna atenuou o BDNF em -62.87 pg/ml nos adolescentes com uma pobre qualidade do sono. Conclusão: Ter pior qualidade do sono não reduziu os níveis das neurotrofinas. Adolescentes com SDE apresentaram menores níveis do NGF comparado aos controles. Quem dormia menos que 6 horas diária tiveram um nível sérico de BDNF maior comparado aos controles. Da mesma forma, adolescentes com uma eficiência de sono menor que 75% apresentaram níveis mais altos do BDNF. A presença de disfunção diurna reduziu o BDNF nos adolescentes com pior qualidade do sono.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1210245 - CECILIA CLAUDIA COSTA RIBEIRO DE ALMEIDA
Presidente - 407658 - CLAUDIA MARIA COELHO ALVES
Externo à Instituição - MARIA VERA LUCIA MOREIRA LEITÃO CARDOSO - UFC