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Banca de QUALIFICAÇÃO: LEONEL LUCAS SMITH DE MESQUITA

2020-09-02 11:22:31.966

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEONEL LUCAS SMITH DE MESQUITA
DATA: 17/09/2020
HORA: 08:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO BRASIL: tendência temporal e fatores associados ao uso de equipamento de proteção individual
PALAVRAS-CHAVES: Equipamento de Proteção Individual. Pessoal de Saúde. Acidentes de trabalho
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Introdução: De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, três milhões de profissionais de saúde no mundo são expostos a patógenos sanguíneos através dos acidentes percutâneos. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) funcionam como barreira de proteção das mucosas, vias aéreas e pele sempre que houver possibilidade de exposição a material biológico. Objetivo: Analisar o uso de equipamentos de proteção individual entre os profissionais de saúde que sofreram acidentes de trabalho com exposição a material biológico ocorridos no Brasil, no período de 2010 a 2018. Método: Para o primeiro artigo sobre tendência ao uso de EPI, realizou-se um estudo ecológico de séries temporais tendo como unidade de análise o País, regiões e Unidades Federativas; e para o segundo artigo sobre fatores associados ao uso de EPI, realizou-se um estudo epidemiológico, transversal, tipo analítico. As informações foram coletadas a partir do banco de dados do Sistema de Informação sobre Agravos Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde. Para o estudo de tendência, utilizou-se o modelo de regressão linear generalizada de Prais-Winsten usando o ano calendário como variável regressora; e para o estudo de fatores associados, primeiramente, foi realizada a análise não ajustada; na segunda fase, foi adotada a análise ajustada do tipo hierarquizada, tendo como variável resposta a adesão ao uso de EPI. Foram consideradas associadas à variável resposta aquelas que apresentaram p<0,05. Resultados: Na tendência temporal, evidenciou-se um crescimento positivo tanto para o País quanto para todas as regiões do Brasil. Entretanto, ao analisar as unidades federativas, as tendências apresentaram-se heterogêneas e com baixas proporções de uso de 3 ou mais EPIs. Quanto aos fatores associados, observou-se que 80,77% dos profissionais não utilizavam 3 ou mais EPIs no momento do acidente de trabalho. Observou-se que os profissionais jovens, com menos anos de estudo, que trabalha na capital/região metropolitana, auxiliar/técnico de enfermagem, com menos de um ano ou mais de 20 anos de trabalho, acidentado por exposição percutânea (sangue e agulha) mostram maior risco de não usar EPI nos casos de acidentes de trabalho. Conclusão: Os achados apontam para a necessidade de fortalecimento da educação permanente direcionada aos profissionais de saúde, principalmente nas regiões com menores proporções e nas que não apresentaram crescimento. E a identificação da prevalência e os fatores associados aos acidentes de trabalho entre os profissionais de saúde pode permitir intervenções sobre comportamentos de risco e melhoria na qualidade das condições de trabalho. Além disso, o estudo ressalta a importância da educação em saúde, para diminuição do risco de acidentes, com ênfase na realização de capacitações periódicas e o uso dos equipamentos de proteção individual rotineiramente. .
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 407662 - ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS
Presidente - 7407155 - ARLENE DE JESUS MENDES CALDAS
Externo à Instituição - TEREZA CRISTINA SILVA - IFMA

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