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Banca de QUALIFICAÇÃO: VANESSA MOREIRA DA SILVA SOEIRO

2020-09-08 11:39:49.704

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VANESSA MOREIRA DA SILVA SOEIRO
DATA: 22/09/2020
HORA: 08:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: ANÁLISE ESPACIAL DO ABANDONO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE E DA DUPLA CARGA TUBERCULOSE-DIABETES
PALAVRAS-CHAVES: Tuberculose; Estudos de séries temporais; Análise espacial; Comorbidade; Diabetes; Regressão Espacial.
PÁGINAS: 133
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: O abandono do tratamento da tuberculose (TB) e a comorbidade tuberculose-diabetes mellitus (TB-DM) integram o conjunto de desafios para o controle da TB enquanto problema de saúde pública. Tem-se como objetivo geral analisar a distribuição espaço-temporal do abandono do tratamento da tuberculose e da dupla carga tuberculose-diabetes no Brasil. Realizou-se um estudo ecológico sobre o abandono do tratamento dos casos novos de TB no Brasil (2013- 2017) e dos casos de comorbidade tuberculose-diabetes (2012-2018), notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan, tendo como unidade de análise o país, regiões, estados e municípios. No primeiro artigo, a população de estudo foi constituída por todos os casos novos de TB, de todas as formas clínicas, cujo desfecho tenha sido o abandono do tratamento da TB e, no segundo artigo, constituiu-se de todos os casos de tuberculose, em todas as formas clínicas, com comorbidade associada ao Diabetes Mellitus. Para tendência, utilizou-se o modelo de Prais-Winsten e para a análise espacial os índices Global e Local de Moran. Verificou-se que a média da proporção de abandono do tratamento da TB no país foi de 10,44% com tendência considerada estável e na maioria dos estados. As maiores médias foram observadas no Sudeste (10,80±1,50), Sul (10,67±3,17) e Centro-Oeste (10,12±0,86). Os estados com maiores índices foram Rondônia (13,94±1,65), Rio Grande do Sul (13,73±4,56) e Rio de Janeiro (12,36±1,68). Houve estabilidade na proporção do abandono do tratamento da TB no País, e as regiões Norte e Sul apresentaram tendência decrescente, com taxas de variação de -5,45% e -16,62%, respectivamente. Houve distribuição heterogênea e não aleatória, com existência de áreas de alto risco concentradas, sobretudo, na região Sudeste. No segundo artigo, constatou-se a autocorrelação espacial por meio dos Índices de Moran. No modelo de regressão multivariado clássico, a cobertura da Atenção Básica, percentual da população que vive em domicílios com densidade superior a duas pessoas por dormitório, percentual de desemprego de pessoas maiores de 18 anos, PIB per capita e renda per capita se ajustaram melhor. Essas variáveis foram inseridas nos modelos Spatial Lag e Spatial Error e os resultados comparados, sendo que o último (Spatial Error) apresentou os melhores parâmetros: R2 =0,421, Log da Verossimilhança=-4661,03, AIC=9334,07 e SBC=9371,00. Os achados sugerem que tanto o abandono do tratamento, quanto a dupla carga TB-DM sofrem influência do espaço para a sua ocorrência e que fatores socioeconômicos e de saúde explicaram a ocorrência da comorbidade TB-DM no Brasil.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 7407155 - ARLENE DE JESUS MENDES CALDAS
Interno - 1095586 - MARIA DOS REMEDIOS FREITAS CARVALHO BRANCO
Externo à Instituição - MARLI TERESINHA GIMENIZ GALVÃO - UFC

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